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    Vice-presidente da Argentina defende cânticos racistas de Enzo Fernández 

    Em publicação, Victoria Villarruel atacou franceses ao dizer que “nenhum país colonialista nos vai intimidar”

    Jairo Nascimentoda CNN São Paulo

    A vice-presidente da Argentina, Victoria Villarruel, defendeu os jogadores da Seleção argentina após a polêmica com cânticos racistas e transfóbicos em comemoração ao título da Copa América. Pelo X, a vice de Javier Milei afirmou que “nenhum país colonialista nos vai intimidar por uma canção de torcida ou por dizermos verdades que não querem admitir”.

    No texto, Villarruel defende os jogadores argentinos e chama os franceses de hipócritas. “A Argentina é um país soberano e livre. Nunca tivemos colônias ou cidadãos de segunda classe. Nunca impusemos nosso modo de vida a ninguém. Mas também não vamos tolerar que façam isso conosco. A Argentina foi feita com o suor e a coragem dos índios, dos europeus, dos crioulos e dos negros como Remedios del Valle, Sargento Cabral e Bernardo de Monteagudo. Nenhum país colonialista nos vai intimidar por uma canção de tribunal ou por dizermos verdades que não querem admitir. Parem de fingir indignação, hipócritas. Enzo, vou colocar você no banco, Messi, obrigado por tudo! Argentinos sempre de cabeça erguida! Viva a Argentina!”, disse no X.

    Enzo Fernández publicou um vídeo com música preconceituosa. Imediatamente, atletas franceses, incluindo os parceiros de Enzo no Chelsea, reclamaram da atitude. Após apagar o vídeo, o jogador pediu desculpas.

    A Federação Francesa de Futebol pediu um posicionamento da Fifa. A Federação disse que vai investigar o caso. O Chelsea também repudiou a publicação e disse que vai investigar o jogador.

    Após acusação de racismo dos jogadores em uma publicação do jogador Enzo Fernández, a Fifa disse que vai investigar o caso. O subsecretário de Esportes da Argentina, Julio Garro, disse que os jogadores deveriam se desculpar pelo episódio. Em resposta, o presidente Javier Milei demitiu o gestor e declarou que “nenhum governo pode dizer o que comentar, o que pensar ou o que fazer à Seleção Argentina, campeã mundial e bicampeã americana, ou a qualquer outro cidadão”.

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