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    Vasco vai para longe de casa em busca da paz com a torcida; entenda

    Cruz-maltino ainda não sabe o que é vencer no Rio de Janeiro e tem dois duelos que podem trazer a trégua com a torcida

    Guilherme Abrahãoda Itatiaia , Rio de Janeiro

    Até agora, o reencontro do Vasco com Sâo Januário e a Série A do Campeonato Brasileiro não tem sido como o clube esperava. Em duas partidas na sua casa, foram duas derrotas. Soma-se isso ao fato de não vencer há cinco jogos na competição.

    E agora, o Vasco tem uma sequência de quatro jogos distantes da Colina Histórica, para quem sabe, voltar com casa cheia e reencontrar a paz que a torcida de São Januário, para ele mesmo. Os cariocas encaram São Paulo e Fortaleza, fora, Flamengo, no Maracanã e Internacional no Beira-Rio, antes de voltar para casa.

    Se o estádio não fechar para obras, o Vasco volta a atuar na Colina na 11ª rodada, entre os dias 20 e 22 de junho. A partida será contra o Goias e é um potencial jogo para São Januário abrir seus portões. Contra Bahia e Santos duas derrotas por 1 a 0. O Vasco sequer fez gol.

    Não só isso, após uma vitória fora de casa, na estreia diante do Atlético, a equipe não venceu mais. São cinco jogos sem os três pontos, além de não ter vencido no Rio de Janeiro. Único ponto foi no Maracanã, diante do Palmeiras.

    Vaiado e xingado após novo revés, o técnico Maurício Barbieri pediu para equipe transormar São Januário em acolhedor, como sempre foi. Mas apenas para o Vasco e não para os rivais.

    “São Januário é um ambiente hostil, está nos muros daqui. Em alguns momentos o ambiente está pior para gente do que para o rival. E sabemos que só vamos reverter com vitórias. Temos que buscar resultados positivos e só assim o ambiente vai ficar novamente ao nosso favor”, afirmou.

    Os quatro jogos que se seguem longe do estádio são uma verdadeira prova de fogo. Se o Vasco sair-se bem no Morumbi, Castelão, Maracanã e Beira-Rio, pode-se ter certeza que a torcida vai lotar mais um vez a Colina contra o Goiás.”O tempo vai ensinando a gente sobre ideias e possibilidades, mas o que determina é o campo. As respostas que o time dá de acordo com as variações. Vou chegar em casa e ver o jogo. Por mais que eu queira ter calma e serenidade, estou envolvido emocionalmente no jogo. Em casa revejo as partidas”, comentou Barbieri ao ser questionado como mudar a relação com o torcedor.O retorno do Vasco para a Série A, por enquanto, não é o que foi planejado. Mas se superar essa dura sequência, o Cruz-maltino tem tudo para selar a paz com seus fiéis torcedores.

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