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    Léo volta ao Morumbi como capitão do Vasco e garante não ter mágoa do São Paulo

    "Não me apego a redes sociais e pessoas que criticam", disse o zagueiro em coletiva

    Guilherme Abrahãoda Itatiaia

    Léo vai reencontrar o Morumbi e o São Paulo neste sábado (20), pela Série A do Campeonato Brasileiro, mas agora pelo Vasco. E foi no clube paulista que o agora capitão vascaíno se tornou zagueiro. Mesmo com críticas da torcida, ele garante que não guarda mágoas.

    Afinal, Léo somou 162 partidas pelo São Paulo, sendo 58 na temporada passada. Segundo ele, as críticas, principalmente em redes sociais, não abalaram. O camisa 3 diz que a resposta sempre foi dada dentro de campo.

    “Fiquei quatro anos no São Paulo e, mais ou menos dois anos e meio, fui titular. Passaram treinadores e o Léo estava jogando. Acredito mais no trabalho nas quatro linhas e dou pouco ouvidos a quem critica. Cada um tem seu ponto de vista”, afirmou.

    O melhor resultado que alguém pode ter é quando vê a pessoa dentro de campo. Não me apego a redes sociais e pessoas que criticam. Gosto do contato humano e das pessoas que realmente olham o futebol dentro do campo

    Léo, zagueiro do Vasco

    O capitão vascaíno também fez questão de ressaltar a qualidade do elenco são paulino, mas evitou dar dicas do que ele irá conversar com Maurício Barbieri e seus companheiros para neutralizar o rival e sair com a vitória da capital paulista.

    “São Paulo é uma camisa muito pesada, assim como a do Vasco. É muito difícil jogar lá no Morumbi. É um jogo pesado, difícil, pressão da torcida, do time em cima do adversário, é uma equipe qualificada. Tenho os companheiros lá que vou passar para o Barbieri as características, mas são jogadores de alto nível. No Brasileiro, o sarrafo é lá em cima”, analisou.

    Relação com São Januário

    O Vasco vai ficar quatro rodadas sem atuar em São Januário, onde perdeu os dois jogos que fez até aqui. Mesmo assim, com o clima adverso, o jogador acredita que a casa vascaína ainda poderá ser um diferencial no futuro.

    “São Januário, para mim, é muito importante. Não só para mim, mas para cada torcedor. Fiquei um bom tempo sem fazer gols e foi lá que fiz meu primeiro gol. Gosto muito de São Januário. Tem uma história, os torcedores construíram o estádio. É uma identificação muito forte. Não é porque o resultado em dois jogos não aconteceu que o estádio vai virar contra o Vasco”, comentou.

    Oscilação no Brasileiro

    Após iniciar o Brasileiro com vitória fora de casa diante do Atlético e um empate com o Palmeiras, dois dos favoritos ao título, o Vasco não conseguiu repetir boas atuações e chegou a cinco jogos sem vitória.

    Para o capitão cruzmaltino, a dificuldade da Série A é o que causa tanta oscilação no Vasco, que vive um momento de reestruturação, recém-promovida da Série B.

    Sabemos que o Brasileiro é muito difícil não só contra o São Paulo, mas contra qualquer equipe. Sabemos o momento que o clube está passando sobre resultados. Mas estamos no caminho, sempre na tecla da reconstrução do clube. É o momento que essa reconstrução vai oscilar bastante, mas sempre em busca de objetivo

    Léo, zagueiro do Vasco

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