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    Rodada do Brasileirão feminino tem protestos contra técnico acusado de assédio

    Demitido por acusações, Kleiton Lima voltou ao comando time feminino do Santos

    Corinthians feminino protesta contra técnico acusado de assédio
    Corinthians feminino protesta contra técnico acusado de assédio Rodrigo Gazzanel / Corinthians

    Jairo Nascimentoda CNN

    São Paulo

    Jogadoras do Palmeiras, Avaí e Corinthians protestaram, durante jogos da rodada do Brasileirão Feminino nesta sexta-feira (12), contra o retorno de Kleiton Lima ao comando técnico do time feminino do Santos. Ele foi recontratado após demissão causada por acusações de assédio.

    No jogo entre Santos e Corinthians, na Vila Belmiro, as brabas protestaram contra o técnico que estava em campo. Elas colocaram as mãos sobre a boca e ouvidos durante o Hino Nacional. O Corinthians venceu o jogo por 3 a 1 e segue em campanha invicta no Brasileiro. Não houve protesto das Sereias da Vila.

    Na partida entre Palmeiras e Avaí, em Jundiaí, as jogadoras taparam a boca antes do início da partida e se juntaram para uma fotografia. As jogadoras Letícia, do Palmeiras, e Siméia, do Avaí, ficaram de costas e exibiram o número 19 de suas camisas, em referência a uma publicação do site “ge” sobre 19 cartas com acusações de assédio contra Kleiton Lima. O Palmeiras venceu por 4 a 0

    No dia 2 de abril, o Santos anunciou o regresso do treinador que substituiu Bruno Silva, demitido por uma sequência ruim nos quatro primeiros jogos do Brasileirão. Kleiton Lima foi demitido em setembro de 2023 após as acusações. O Santos é o 12º colocado com 4 pontos, um a mais que o Flamengo, o primeiro time da zona de rebaixamento.

    Relembre o caso

    O elenco de atletas do Peixe se reuniu para, por meio de cartas enviadas à diretoria, alegar assédio moral e sexual durante as atividades no CT Rei Pelé. O UOL divulgou a noticia inicialmente. O comandante, por sua vez, negou as acusações.

    Em nota, Kleiton afirmou que as denúncias lhe causaram “estranheza e revolta”. Ele ainda afirmou que não se demitiu e que colocou o cargo “à disposição” após tomar conhecimento das reclamações do elenco do Santos.

    Kleiton Lima entrou com um processo, que foi arquivado. A defesa do técnico, contestando o arquivamento, pediu a abertura de um inquérito policial, focando em uma carta específica que menciona um incidente em uma feira, alegando ter sido vítima de calúnia, sustentando que a atleta Luciana Ortega teria escrito cartas anônimas com denúncias de assédio moral e sexual.

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