Premiê britânico promete ‘fazer o possível’ para evitar Superliga da Europa
Proposta de criação de novo campeonato de futebol repercutiu de forma negativa em todo o continente
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu fazer o possível para evitar a formação da Superliga da Europa, novo torneio de futebol anunciado por 12 dos maiores times europeus, sendo seis deles da Inglaterra. O novo campeonato foi anunciado no domingo (18).
Johnson disse que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que os planos de criação da Superliga prossigam, pois, segundo ele, essa não é uma boa notícia nem para o futebol nem para os torcedores britânicos.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também condenou os planos da Superliga. Além de representantes políticos, a proposta foi duramente criticada por associações de torcedores e autoridades do futebol em toda a Europa. O assunto foi manchete dos principais jornais do continente nesta segunda-feira (19), que citaram “colapso” e “guerra” no futebol europeu com o anúncio.
O banco de investimentos norte-americano JP Morgan confirmou que está financiando a criação da Superliga. Ainda nesta segunda, a Uefa (União Europeia de Futebol) deve realizar uma reunião de crise para discutir a proposta do novo campeonato, que será um rival da Liga dos Campeões da Europa.
Superliga na Europa
No domingo (18), 12 clubes – os espanhóis Atlético de Madri, Barcelona e Real Madrid, os ingleses Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham, além dos italianos Inter de Milão, Juventus e Milan – anunciaram que criarão uma nova competição, chamada Superliga. A proposta é reunir alguns dos maiores clubes da Europa e substituir as competições continentais disputadas atualmente – no caso, a Liga dos Campeões da Uefa.
Após o anúncio dos clubes, a Uefa afirmou que os clubes podem ser banidos de competições domésticas e internacionais caso organizem uma competição concorrente à Liga dos Campeões.
