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    Palmeiras é punido por gritos homofóbicos em jogo contra o São Paulo

    Verdão foi julgado pelo clássico que aconteceu em 18 de agosto

    Raul Mourada CNN

    Na tarde desta sexta-feira (6), o Palmeiras foi punido por gritos homofóbicos, objetos atirados em campo e provocação de gandulas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

    A punição imposta pela Comissão Disciplinar do STJD foi financeira. Sendo assim, a multa total recebida pelo clube da Barra Funda ficou em R$ 55 mil, pelos motivos citados anteriormente.

    “Palmeiras recebeu multa total de R$ 55 mil, além do atleta Zé Rafael suspenso por quatro jogos, o auxiliar técnico João Miguel suspenso por três jogos, o diretor de futebol Anderson Barros suspenso por 15 dias mais a multa de R$ 2 mil e os gandulas Marcel e Leonardo suspensos por 60 dias”, informou o STJD.

    A confusão

    Segundo a súmula da partida, feita pelo árbitro Raphael Klaus, a confusão no clássico entre Palmeiras e São Paulo aconteceu depois que dois gandulas do Allianz Parque provocaram jogadores do São Paulo. A provocação aconteceu depois do segundo gol do Palmeiras, que determinou a vitória da equipe de Abel Ferreira nos acréscimos da partida.

    Segundo Klaus, os gandulas provocaram “comemorando na área técnica destinada à equipe visitante, causando assim uma confusão generalizada”. Depois disso, jogadores das duas equipes discutiram no gramado e seguiram com a confusão no túnel que leva aos vestiários.

    Na súmula, o árbitro relatou que o volante Zé Rafael agarrou o pescoço do meia Rodrigo Nestor “com uso de força excessiva”, ao que Nestor revidou “com um soco no rosto do seu adversário”. Klaus viu as imagens no monitor do VAR ainda em campo, mas não mostrou os cartões vermelhos imediatamente, registrando as expulsões diretamente na súmula, “devido ao fato de se dirigirem aos seus respectivos vestiários de forma imediata após o conflito”.

    Durante a confusão, o zagueiro Sabino agrediu Fernando Gallupo, funcionário do Palmeiras.

     

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