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    Dudu, do Palmeiras, terá que dividir patrimônio de R$ 70 milhões com ex-mulher

    Decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, nesta segunda-feira (25)

    Mateus Moreirada Itatiaia

    O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concluiu que Dudu, atacante do Palmeiras, deve dividir seu patrimônio, gerado entre 2009 e 2019, com Mallu Ohana, com quem manteve um relacionamento.

    Durante o período de dez anos, o jogador acumulou cerca de R$ 70 milhões em bens. De acordo com a defesa do atacante, Dudu entrará com recurso.

    Dudu e Mallu mantiveram um relacionamento de janeiro de 2009 até janeiro de 2020 e tiveram dois filhos no período. Desde o término, ambos disputam na Justiça uma ação para conseguir a dissolução da união estável.

    De acordo com o G1, O TJ-SP não acatou o recurso do atleta, proferido na 2ª Câmara de Direito Privado. Nele, Dudu contestava a partilha de 50% dos bens acumulados ao longo do relacionamento. Por isso, a decisão da Justiça se manteve.

    Processo de separação

    Ao longo do processo de separação, ficou definida a guarda compartilhada dos filhos, além do pagamento da pensão alimentícia para as duas crianças. Mallu Ohana também tem direito de pensão por dois anos, com tempo determinado para sua realocação no mercado de trabalho.

    Posteriormente, a defesa de Mallu formalizou um pedido para que fosse feita a divisão parcial dos bens adquiridos durante a união. A exigência foi acatada pela Justiça, que expediu um acórdão em 2023. O recurso da defesa de Dudu foi negado pela justiça em março de 2024.

    Golpe de R$ 18 milhões

    No início de fevereiro deste ano, veio à tona uma denúncia do atacante Dudu em que o atleta de 32 anos alega ter sofrido um prejuízo inicial de R$ 18 milhões. Os advogados do jogador ainda calculam todas as possíveis perdas.

    Dudu, através dos representantes, registrou um boletim de ocorrência. Desde então, o caso está sendo investigado sobre segredo de Justiça pelo 15º Distrito Policial de São Paulo.

    A quantia parcial teria sido movimentada de contas do jogador do Palmeiras, mas sem sua autorização devida. Para isso, assinaturas falsas em nome de Dudu teriam sido produzidas.

    Estariam envolvidos no caso o ex-padrinho Thiago Donda, além de funcionários de um banco e de um cartório. Os crimes avaliados são de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa.

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