Neymar Pai nega que vai pagar fiança de Daniel Alves: “O assunto terminou”
Empresário publicou carta aberta nas redes sociais
Empresário e amigo de Daniel Alves, Neymar Pai negou os rumores de que vai pagar a fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões) para que o ex-jogador deixe a cadeia em Barcelona em liberdade provisória.
Em carta aberta publicada nas redes sociais, o empresário confirmou que ajudou Daniel Alves “em um primeiro momento, sem nenhum vínculo com qualquer processo”, mas afirmou que não está à disposição, desta vez.
Neste segundo momento, em uma situação diferente da anterior, em que a justiça espanhola já decidiu pela condenação, estão especulando e tentando associar o meu nome e do meu filho a um assunto que hoje não nos compete mais
Neymar Pai
Neymar Pai desejou que Daniel Alves possa encontrar “todas as respostas que ele procura” ao lado da família e afirmou que, para eles, “o assunto terminou”.
Daniel Alves perdeu prazo de pagamento
Condenado na Espanha a quatro anos e meio de prisão por estupro, o brasileiro recebeu autorização do Tribunal de Barcelona na quarta-feira (20) para aguardar fora da prisão o trânsito em julgado sob a condição do pagamento da fiança.
Inclusive, Daniel Alves perdeu o prazo do pagamento nesta quinta-feira e só poderá deixar a cadeira na sexta, caso consiga depositar os 1 milhão de euros.
Em janeiro, antes mesmo da decisão do Tribunal de Barcelona, a defesa de Daniel Alves já havia feito o pagamento de uma multa de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) como atenuante de pena com o auxílio financeiro do pai de Neymar.
Após a liberação da liberdade provisória vir a público, veículos de imprensa especularam que Neymar Pai voltaria a ajudar o amigo, o que foi negado na carta aberta.
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A condenação por estupro
O lateral-direito brasileiro Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro na Espanha. A sentença foi comunicada pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha no último dia 22 de fevereiro.
O jogador já passou mais de um ano na prisão, tempo que será descontado da condenação.
O julgamento
O julgamento de Daniel Alves, acusado de agredir sexualmente uma mulher em uma boate de Barcelona em dezembro de 2022, chegou ao fim no dia 7 de fevereiro e durou três dias. Foram ouvidas testemunhas, a vítima, peritos e o acusado.
O Tribunal de Barcelona decidiu manter o julgamento mesmo com o pedido da defesa do atleta para que houvesse uma suspensão por violação de direitos como o da presunção de inocência.
Os magistrados consideraram que nenhum direito foi violado. O tribunal disse que Daniel Alves contou com a presença de uma advogada desde o momento em que foi preso, o que não caracteriza violação de direitos.
Em depoimento, o jogador chorou, alegou uso excessivo de bebida alcóolica e negou que tenha praticado estupro. Na época, a vítima tinha 23 anos. Ela acusa o jogador de agressão sexual.