MP da Espanha se opõe a recurso de Daniel Alves e pede que prisão seja mantida
Em nota enviada à CNN, Ministério Público argumentou que risco de jogador brasileiro fugir do pais ainda persiste
O Ministério Público da Espanha se opôs ao recurso dos advogados do jogador brasileiro Daniel Alves, que pediu a libertação da prisão preventiva. Ele está preso desde está preso preventivamente e sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro.
Em nota enviada à CNN nesta terça (7), o MP espanhol argumenta que a prisão deve ser mantida “porque ainda existem os pressupostos que motivaram a adoção da medida cautelar de prisão preventiva”.
Isso são “os indícios racionais de criminalidade” e o risco de que Daniel fuja do país. O MP ainda pontua que as alternativas propostas pelos advogados de defesa do jogador não conseguiriam resolver essas questões.
“Não publicamos o relatório de recursos porque aparece uma infinidade de informações que afetariam a proteção de dados”, concluiu o Ministério Público.
Juíza oferece possibilidade para que amiga da vítima também denuncie Daniel Alves
Segundo o jornal, ambas confirmaram que o jogador as tocou sem consentimento durante um evento na véspera do Réveillon, em Barcelona.
Apesar da possibilidade de realizar a denúncia, a amiga da vítima decidiu não realizá-la, por acreditar que o fato que aconteceu no banheiro da boate teria sido mais grave.
Segundo as acusações, uma jovem de 23 anos alega que Daniel Alves a agrediu sexualmente dentro de um banheiro da boate de luxo Sutton.
A juíza Anna Marín, que é responsável pelas investigações do caso, disse que vê indícios “mais que suficientes” de estupro por parte do jogador.
Daniel está preso preventivamente e sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro. O atleta nega as acusações.