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    Renato Gaúcho desembarca no Rio de Janeiro e foge de perguntas sobre o Grêmio; veja

    Treinador não concedeu entrevista após a derrota no clássico Gre-Nal, pela 26ª rodada do Brasileirão

    Mauri Dornelesda Itatiaia

    Por volta das 21h46 deste domingo (8), o técnico Renato Portaluppi desembarcou no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, após não conceder entrevista coletiva na derrota do Grêmio por 3 a 2 para o Inter. A partida foi válida pela 26ª rodada do Brasileirão.

    O treinador foi questionado pelo repórter do portal BTB SPORTS, em um vídeo publicado no Twitter, sobre não ter falado após o clássico e o descontentamento público do presidente Alberto Guerra com o fato. O treinador, no entanto, não respondeu aos questionamentos

    Renato ainda sacou um celular para tentar desvencilhar-se das interrogações feitas no vídeo. No final da publicação, o repórter ainda conta que Renato se dirigiu, junto de seu empresário, Gerson Oldenburg, à zona sul do Rio de Janeiro.

    Revolta do presidente

    A decisão de Renato de não participar da coletiva após o Gre-Nal, em razão de uma viagem agendada para o Rio de Janeiro, revoltou o presidente Alberto Guerra. Em entrevista após o clássico, o mandatário explicou a imprensa sobre a ausência do treinador.

    “Uma das razões para eu estar aqui é que, do segurança ao presidente, do faxineiro ao CEO, ninguém do Grêmio concordou com essa decisão. Foi uma decisão unilateral do treinador. A gente entende, ele tem compromisso amanhã de manhã. A gente acha que ele deveria estar aqui dando as suas explicações. Ele tomou essa decisão e, internamente, vamos avaliar isso”, disse.

    Em mais de uma oportunidade na entrevista, Alberto Guerra deixou claro que o assunto será tratado internamente pela diretoria do Grêmio. “O clube exigiu (que ele participasse da coletiva). Mas ele tinha um compromisso e saiu. Não podia trancar a porta e dizer que ele não sairia. O que se pode fazer? Vamos discutir internamente, falar com ele na reapresentação. É importante expressar que o presidente não está de acordo, o conselho de administração não está de acordo”, completou.

    Alberto Guerra garante a permanência do treinador no clube. “O que se pode fazer? Demissão? Não é o caso. Isso seria punir o Grêmio, punir o time. Ele está muito bem, fazendo um excelente trabalho. Mas ele tomou uma atitude contrária ao que achávamos ser o melhor”, concluiu.

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