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    Comprimidos e Voltaren injetável: como Suárez suportou temporada no Grêmio

    Atacante voltou a falar sobre dores no joelho em entrevista a rádio Uruguaia

    Ana Cristina Schwambachda CNN

    Luis Suárez jogou uma temporada no Brasil e foi o suficiente para deixar sua marca. Na última partida diante da torcida do Grêmio, marcou um golaço que garantiu a vitória sobre o Vasco e deu entrevista coletiva em tom de despedida.

    O grande motivo do craque uruguaio deixar o Brasil são as dores no joelho direito. Mesmo assim, Suárez esteve em campo em 53 jogos na temporada. Em entrevista à rádio uruguaia Radio Sport890, o atacante contou como era a rotina para estar em campo pelo Imortal.

    Eu tomo, um dia antes da partida, três comprimidos à noite. Tomo um no outro dia de manhã e antes da partida tomo Voltaren (anti-inflamatório e analgésico) injetável. E é assim que aguento. Porque, no dia a dia, treino já com uma dorzinha, estou acostumado a treinar com dor. Mas, se não tomar todos os medicamentos, não consigo jogar

    Luis Suárez

    Dores e vida pessoal

    Mesmo com as dores, Suárez foi peça fundamental na temporada do Grêmio. Marcou 27 gols e decidiu jogos importantes, como a virada sobre o Botafogo no Rio de Janeiro, quando marcou três vezes. Mas as boas atuações em campo têm um preço na vida pessoal.

    “Os primeiros passos da manhã para mim são muito dolorosos, quem me vê assim pensa: ‘É impossível que ele jogue futebol.’ Cada momento que meu filho de cinco anos me pede para jogar um pouco de futebol e que eu não posso porque meu joelho dói, para mim é complicado”, desabafou.

    O calendário brasileiro é mais um empecilho para que Suárez fique no país. A quantidade de jogos e a intensidade do campeonato também foram fatores determinantes para a saída do jogador.

    “Para que tentar ficar mais um ano? Poderia ficar e poderia jogar, mas preciso pensar no Luis Suárez pessoa física e eu já não ia conseguir aguentar tanto o ritmo do futebol brasileiro.”


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