Técnico do Racing já foi campeão e vice diante do Cruzeiro; relembre
Como jogador, Gustavo Costas disputou as finais da Supercopa de 1988 e 1992 contra a Raposa
Ícone do Racing como jogador, o hoje técnico Gustavo Costas, de 61 anos, fará sua terceira final diante do Cruzeiro na decisão da Copa Sul-Americana, marcada para 23 de novembro, no Estádio General Pablo Rojas, em Assunção.
Como zagueiro, Costas ajudou o Racing a conquistar o seu último título internacional, em 1988, justamente sobre o Cruzeiro. Naquele ano, os dois clubes decidiram a Supercopa dos Campeões da Libertadores.
Já em 1992, quando atuou como volante e lateral do Racing, Gustavo Costas perdeu a mesma Supercopa para o Cruzeiro. Aquela foi a última final internacional disputada pelo clube de Avellaneda.
Supercopa de 1988
No primeiro encontro da final de 1988, realizado no Estádio El Cilindro, em Avellaneda, em 13 de junho, o Racing venceu o Cruzeiro por 2 a 1, com gols de Fernández e Colombatti. O ponta Robson descontou para os mineiros.
No duelo de volta, realizado no Mineirão, o Cruzeiro conseguiu apenas um empate por 1 a 1. Catalán abriu o placar para os argentinos, e novamente Robson marcou para a Raposa.
O Racing que deu a volta olímpica no Mineirão jogou com Fillol; Vázquez, Gustavo Costas, Fabbri e Olarán; Acuña, Ludueña, Colombatti, Rubén Paz, Catalán e Fernández. Também entraram Medina Bello e Pérez. O técnico era Alfio Basile.
Já o Cruzeiro atuou naquela decisão do Mineirão com Wellington; Balu, Gilmar Francisco, Heraldo e Wladimir, Éder, Ademir e Heriberto; Anderson, Careca e Robson. Ramon Menezes também entrou. O treinador era Carlos Alberto Silva.
Supercopa de 1992
Quatro anos depois, os dois clubes voltaram a decidir a Supercopa dos Campeões da Copa Libertadores, e foi a vez de o Cruzeiro festejar na casa do rival, na Argentina.
Gustavo Costas jogou as duas partidas da decisão. Na primeira, no Mineirão, ele foi volante. Na segunda, em Avellaneda, ele foi improvisado como lateral-esquerdo devido a duas expulsões em Belo Horizonte.
No duelo de ida, o Cruzeiro goleou o Racing por 4 a 0, no Mineirão, debaixo de muita chuva. Os gols cruzeirenses foram marcados por Roberto Gaúcho (2), Luís Fernando Flores e Boiadeiro, ícones do clube nos anos 1990.
Na partida de volta, em Avellaneda, o Racing venceu por 1 a 0, com gol de García, e viu o Cruzeiro levantar a taça no Estádio El Cilindro.
Nas duas partidas, o Cruzeiro jogou com Paulo César Borges; Paulo Roberto, Célio Lúcio, Luizinho e Nonato; Douglas, Boiadeiro e Luiz Fernando; Renato Gaúcho, Betinho e Roberto Gaúcho. O técnico era Jair Pereira.
O Racing, então treinado por Humberto Grondona, tinha o seguinte time-base em 1992: Roa, Reinoso, Zacanti, Borelli e Distéfano; Gustavo Costas, Matosas, Guendulain, Rubén Paz, Claudio García e Graciani.