Rei da Liga Europa, Sevilla bate Roma nos pênaltis e leva sétima taça
Final em Budapeste, na Hungria, ficou empatada em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação; goleiro Bono foi o herói
O goleiro Bono foi o herói do sétimo título do Sevilla na Liga Europa, nesta quarta-feira (31), em Budapeste. O time espanhol bateu a Roma nos pênaltis, com duas defesas do marroquino.
O Sevilla fatura US$ 41,7 milhões (R$ 210 milhões, na cotação atual) por sua campanha europeia na atual temporada, que começou com eliminação na Liga dos Campeões e terminou com a taça na Hungria.
Com isso, aumenta sua vantagem como maior campeão da história da Liga Europa, com sete taças. O time saiu vitorioso em todas as finais que disputou.
Enquanto isso, José Mourinho, técnico da Roma, perde sua primeira decisão de torneio continental na carreira — antes, ele tinha cinco troféus em cinco finais.
O primeiro gol do jogo veio aos 36 minutos do primeiro tempo, quando o argentino Dybala recebeu belo passe do zagueiro Mancini e tirou do goleiro Bono, para festa de José Mourinho e da torcida da Roma.
Mancini vai de herói a vilão
Fundamental no gol de Dybala, Mancini se tornou vilão no empate do Sevilla. Aos 10 do segundo tempo, ele tentou cortar com o joelho um cruzamento de Jesús Navas e acabou finalizando para o próprio gol. 1 a 1.
Muito mais brigada do que jogada, a decisão poderia ter terminado no tempo normal. O juiz chegou a marcar pênalti do brasileiro Ibañez em Ocampos, do Sevilla, mas mudou de ideia quando foi chamado pelo VAR. O zagueiro da Seleção Brasileira tocou na bola antes de acertar o argentino.
A prorrogação também teve muito mais choques duros e cartões amarelos — foram 14, no total — do que chances claras.
Brasileiro perde pênalti decisivo
Nos pênaltis, brilhou a estrela de Bono, que defendeu com os pés a cobrança de Mancini e, depois, tocou com a ponta da luva direita o chute de Ibañez, que ainda tocou na trave antes de sair. Pelo lado do Sevilla, três pênaltis bem cobrados por Ocampos, Lamela e Rakitic.
O decisivo, de Montiel, chegou a ser defendido pelo goleiro da Roma, Rui Patricio, mas o VAR mandou voltar porque o português teria se adiantado. Na segunda tentativa, o argentino não desperdiçou, e a taça vai, mais uma vez, para Sevilha.