Jornal espanhol compara Vini Jr. a Messi e dispara: “Virou moda atacá-lo”
Colunista afirmou que o brasileiro é o melhor jogador do mundo em 2024
Vinicius Jr. é um dos favoritos para conquistar a Bola de Ouro este ano, mas vem sendo criticado e questionado por parte da imprensa e de torcedores. Nesta sexta-feira (13), Juan Ignacio, colunista do jornal espanhol Marca, falou sobre um “esquecimento intencional” em relação à temporada do brasileiro.
“Curiosamente virou moda atacar Vinicius, questionar se ele é o grande favorito para ser eleito o melhor do mundo quando não há um único jogador de futebol que tenha feito nem a metade do que o brasileiro”, escreveu.
Ao falar sobre o baixo desempenho de Vini Jr. pela Seleção Brasileira na Copa América, a coluna faz uma comparação com a situação de Messi com a camisa da Argentina antes da conquista da Copa do Mundo de 2022.
“E sim, é verdade, depois teve a Copa América, em que ele [Vini] não esteve no nível esperado, mas seria injusto penalizá-lo pelo que o Brasil fez, que não está longe do que a Argentina fez durante muitos anos, e isso não diminuiu Messi”, afirmou.
O jornalista cita ainda o episódio em que Vini Jr. afirmou, em entrevista à CNN, que “se a situação do racismo na Espanha não mudar antes de 2030, a Copa do Mundo terá que ser em outro lugar”. Espanha, Marrocos e Portugal vão sediar a Copa do Mundo de 2030.
“Vinicius escorregou ao questionar a Copa do Mundo na Espanha, não ao falar de racismo. Mas isso não legitima uma maioria a transformá-lo em um boneco “pim, pam, pum”, como se ele fosse um demônio que você tem que punir faça o que fizer. Vinicius é, acima de tudo, um jogador de futebol extraordinário, o melhor do mundo em 2024, doa a quem doer”, completou.
Nesta semana, Khaled Al-Issa, presidente do conselho de diretores do Al-Ahli, clube da Arábia Saudita, confirmou que o clube tentou contratar Vinicius Jr. na última janela de transferência, mas o negócio não avançou.
O dirigente não revelou valores, mas, segundo o jornal ÁS, da Espanha, o contrato oferecido era de 1 bilhão de euros por cinco anos, mas o Real Madrid e o brasileiro recusaram a oferta.