Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    CNN Esportes

    Vini Jr reage após novos casos de racismo na Espanha

    Episódios ocorreram em jogos do Sevilha e do Rayo Majahonda

    Vini Jr reagiu a novos casos de racismo no futebol espanhol
    Vini Jr reagiu a novos casos de racismo no futebol espanhol Ion Alcoba Beitia/Getty Images

    João Marcelo Cardosoda Itatiaia

    Marcado por sofrer inúmeros casos de discriminação recentemente, Vini Jr utilizou as redes sociais para se posicionar sobre casos de racismo ocorridos na Espanha, neste sábado (30).

    Em postagem realizada em seu Instagram e no X (antigo Twitter), o camisa 7 do Real Madrid fez um desabafo sobre os casos de racismo sofridos por Marcos Acuña e Quique Flores, ambos do Sevilla(ESP) e Cheikh Sarr, do Rayo Majadahonda (ESP).

    “Neste fim de semana, nem sequer jogarei. Mas tivemos três casos lamentáveis de racismo na Espanha só neste sábado. Todo meu apoio a Marcos Acuña e ao treinador Quique Flores, do Sevilla. A Sarr e ao Rayo Majadahonda, que a valentia de vocês inspire os demais. Os racistas devem ser expostos e as partidas não podem continuar com eles na arquibancada. Só teremos vitória (contra o racismo) quando os racistas saírem do estádio direto para a prisão, lugar que merecem.”, escreveu o atacante.

     

    O atacante do Real Madrid não estará em campo contra o Athletic Bilbao, pelo Campeonato Espanhol, neste domingo (31), por estar suspenso.

    Casos de racismo

    Os casos aos quais Vinicius se refere, ocorreram em jogos da LALIGA e da terceira divisão espanhola. O primeiro caso de racismo aconteceu na partida entre Getafe e Sevilla.

    Aos 23 minutos do segundo tempo, Javier Iglesias Villanueva, árbitro da partida, paralisou o jogo após o auxiliar comunicá-lo das ofensas vindas da arquibancada. Na súmula da partida, Villanueva relatou que os xingamentos “Acuña mono” (Acuña macaco) e “Acuña vienes del mono” (Acuña vem do macaco).

    “No minuto 68, tive que paralisar o jogo devido aos insultos racistas sobre o camisa 19 do time visitante, com palavras como ‘Acuña mono’ (‘Acuña macaco’) e ‘Acuña vienes del mono’ (‘Acuña vem do macaco’) de torcedores localizados na zona central do campo, atrás da posição de meu árbitro assistente número 2”, escreveu na súmula da partida o árbitro Javier Iglesias Villanueva.

    Já o técnico do Sevilla, Quique Flores, foi chamado de “cigano” pelos torcedores do Getafe.

    O outro caso de injúria racial foi sofrido por Cheikh Sarr, goleiro do Rayo Majadahonda (ESP), em partida entre sua equipe e o El Sestao River, pela terceira divisão do Campeonato Espanhol.

    O goleiro, ao sofrer os insultos, partiu para a briga com os agressores. Os companheiros de equipe de Sarr tentaram apartar a briga, mas ela tomou proporções maiores. Sarr acabou expulso do jogo por ter ido para cima de quem o insultou.

    Em solidariedade ao goleiro, a equipe do Rayo foi para os vestiários e não retornou para o campo de jogo. A partida foi suspensa pelo árbitro.

    Nas redes sociais, o Rayo Majadahonda prestou solidariedade ao jogador.

    “Nossa equipe não sairá (dos vestiários) novamente para reiniciar a partida, após receber insultos racistas inadmissíveis ao nosso jogador. Condenamos todos os tipos de insultos racistas no esporte.”, disse o clube em postagem feita no X.

    Acompanhe a CNN Esportes em todas as plataformas

    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

    versão original