Presidente do Atlético de Madrid nega racismo e defende torcida
Atlético enfrenta o Real Madrid, neste domingo; LALIGA pedirá prisão para acusados por crimes de ódio durante o jogo
O presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, defendeu a torcida do clube sobre acusações de racismo. “No Atlético de Madrid não considero que exista alguém antirracista ou racista de qualquer espécie”, disse o cartola neste domingo (29), antes do clássico contra o Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol. O dirigente foi questionado sobre possíveis casos de insultos contra o brasileiro Vinicius Junior.
A LALIGA prometeu pedir a prisão de acusados por crimes de ódio dentro do estádio Wanda Metropolitano de Madrid durante o Dérbi, às 16h.
“Acho que uma coisa está muito clara. No Atlético de Madrid não considero que exista alguém antirracista ou racista de qualquer espécie. É um torcida organizada que, como todas, tem seus grupos que movem todos os tipos de assuntos. Somos sempre a favor da tranquilidade, que os jogos sejam bem disputados, as pessoas vão com os filhos, com as famílias, com os amigos, para ver um jogo de futebol, não para uma guerra”, afirmou para a imprensa.
No Atlético de Madrid não considero que exista alguém antirracista ou racista de qualquer espécie
Enrique Cerezo, presidente do Atlético de Madrid
Cerezo também pediu que “os torcedores que realmente se comportem como devem, como sempre se comportaram no Metropolitano. Não estou preocupado com nada. Não sou um adivinho para ver como as pessoas vão assistir ao jogo de futebol”.
Vini e os jogadores do Real afirmaram que, em casos de insultos racistas, deixarão o campo em protesto.
Durante a semana que antecedeu o clássico, torcedores do Atlético organizaram uma campanha na internet para o uso de máscaras no estádio com a finalidade de insultar o jogador brasileiro e dificultar a identificação dos responsáveis.