Diniz vê derrota injusta do Brasil e reclama de “olé”
Técnico da Seleção diz que resultado não condiz com o que foi o jogo; Ele afirma que vaias não normais por conta da derrota, mas "olé" é um pouco demais
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Policiais usam cassetetes contra torcedores argentinos na arquibancada no Maracanã • ANDRÉ FABIANO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
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Goleiro da Argentina, Dibu Martínez tenta acalmar policiais no Maracanã • MARCELO DE JESUS/MDJPHOTOS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Confusão entre policiais militares e torcedores de Brasil e Argentina no Maracanã • DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Confusão entre policiais militares e torcedores de Brasil e Argentina no Maracanã • DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Confusão entre policiais militares e torcedores de Brasil e Argentina no Maracanã • DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Confusão entre policiais militares e torcedores de Brasil e Argentina no Maracanã • ANDRÉ FABIANO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
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Confusão entre policiais militares e torcedores de Brasil e Argentina no Maracanã • ELSO PUPO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Confusão entre policiais militares e torcedores de Brasil e Argentina no Maracanã • JHONY PINHO/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Jogadores da Argentina pedem calma durante pancadaria generalizada na arquibancada do Maracanã • Reprodução/TV Globo
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Jogadores da Argentina deixam o gramado durante a confusão • Reprodução / TV Globo
Em sua despedida como técnico da Seleção Brasileira nas Eliminatórias, já que tem contrato somente até junho de 2024, Fernando Diniz disse que achou injusta a derrota para a Argentina na noite desta terça-feira, 1 a 0 no Maracanã, pela sexta rodada da competição. E não gostou muito de os torcedores terem gritado olé favorável aos adversários no final da partida.
“A torcida está no direito de fazer o que quiser. Temos que tentar entregar o melhor, sempre, mas a torcida é passional e quer vencer. Eles estão no direito de vaiar, mas acho que gritar olé para a Argentina é um pouco demais. Vaiar é compreensível, olé para a Argentina, não, tanto que quem fez isso foi vaiado por outros brasileiros. Mas temos que saber conviver com isso”, disse Diniz.
Para ele, o confronto foi um dos melhores dos seis que fez comandando a Seleção Brasileira. Pela força do adversário, que mantém a base campeã do mundo na Copa de 2022, no Catar, e também pelas mudanças que fez nesta Data-Fifa, entre seis e sete, por causa de lesões principalmente.
“Dois times tradicionais, muito fortes, e acho que tivemos mais finalizações, oportunidades, mas acabamos ali na hora de decidir falhando. A Argentina praticamente teve o gol do Otamendi, numa falha nossa de marcação no escanteio. Tivemos sempre mais perto da vitória do que a Argentina, por isso acho que o resultado foi injusto”, disse o treinador.
Foi mais um resultado ruim para a Seleção Brasileira, que acumulou o quarto jogo sem ganhar, com um empate e três derrotas, caindo para a sexta colocação das Eliminatórias, com sete pontos. Os argentinos foram a 15, em primeiro. Também foi a primeira derrota da Seleção Brasileira como mandante em um jogo de Eliminatórias, após 64 partidas (com 51 vitórias e 13 empates).
“Tem as estatísticas, mas não temos que nos apegar só a isso. Foi o que eu falei depois que o Fluminense foi campeão da Libertadores [ele como treinador], se perdesse não seria o fracasso. Estamos em processo de mudança, o desempenho controlamos, o resultado algumas vezes, não. Mas noto evolução jogo a jogo, hoje, pelo tamanho do confronto, foi das nossas melhores partidas”.
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Neymar em comemoração pelo gol marcado para a Seleção Brasileira na vitória por 5 a 1 contra a Bolívia no Mangueirão, no Pará, no dia 8 de setembro, pela 1ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2026. Os gols do Brasil foram marcados por Rodrygo (2x), Raphinha e Neymar (2x), Victor Ábrego fez o da Bolívia. O duelo marcou a estreia de Fernando Diniz no comando da Amarelinha. • Pedro Vilela/Getty Images
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Jogadores comemoram gol de Marquinhos, que garantiu a vitória do Brasil contra o Peru por 1 a 0 no Estádio Monumental de Lima, no dia 12 de setembro, em jogo válido pela 2ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2026. • Vitor Silva/CBF
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Neymar tenta drible em empate em 1 a 1 entre Brasil e Venezuela na Arena Pantanal, em Cuiabá, no dia 12 de outubro, em jogo válido pela 3ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2026. Gabriel Magalhães abriu o placar para a Seleção Brasileira, e Eduard Bello empatou no final da partida. • Vitor Silva/CBF
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Neymar faz expressão de dor após sofrer grave lesão na derrota da Seleção Brasileira por 2 a 0 contra o Uruguai no Estádio Centenario, em Montevideu, no dia 17 de outubro, em jogo válido pela 4ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2026. Os gols foram marcados por Darwin Núñez e Nicolás de la Cruz. • Guillermo Legaria/Getty Images
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Colômbia 2 x 1 Brasil: Diniz mexeu no time, perdeu Vini Jr para uma lesão, mas não conseguiu impedir a virada colombina nas Eliminatórias Sul-americanas, • Flcker/CBF
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Jogo marcado por muita confusão antes da bola rolar, a Argentina vence o Brasil no Maracanã com o gol de cabeça do Otamendi e marcou a primeira derrota em casa nas eliminatórias do Brasil • AFA/reprodução
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Despedida de Diniz
O treinador tem contrato até junho de 2024, ainda terá agenda em março, mas não comandará mais o Brasil nas Eliminatórias, já que o Brasil só volta a atuar pelo torneio em setembro. A campanha do técnico foi de seis partidas, duas vitórias, um empate e três derrotas, com sete pontos e a sexta colocação na tabela de classificação, atrás de Uruguai, Argentina, Colômbia, Venezuela e Equador.
A direção da CBF espera que a partir de junho, e já na Copa América dos Estados Unidos, o treinador seja Carlo Ancelotti, italiano que atualmente está no Real Madrid, da Espanha.