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    CNN Esportes

    Clube alemão dispensa atacante após postagem sobre Israel e Palestina

    Anwar El Ghazi tinha assinado recentemente com o Mainz 05

    Leonardo Parrelada Itatiaia

    O Mainz 05, da Alemanha, afastou o atacante Anwar El Ghazi de treinos e jogos nesta terça-feira (17). O clube comunicou a ação após o jogador fazer uma publicação de apoio a Palestina em meio ao conflito com Israel.

    No post, já apagado da própria rede social, El Ghazi critica ações de Israel no conflito e pede por uma Palestina livre. O Mainz, em nota, classificou a publicação do atleta sobre o conflito no Oriente Médio de “uma forma intolerável para o clube”.

    El Ghazi é holandês, mas filho de pais marroquinos. Marrocos e Palestina são países com predominância da religião islâmica. Uma expressão usada na publicação do jogador — “Do rio ao mar, a Palestina será livre” — é entendida como negação do direito de existência de Israel.

    O atacante foi contratado pelo Mainz 05 em setembro, num vínculo de dois anos. O jogador, de 28 anos, foi revelado pelo Ajax-HOL e passou por Lille-FRA, Aston Villa-ING, Everton-ING e PSV-HOL antes de chegar ao clube alemão.

    Veja a nota do Mainz

    O 1. FSV Mainz 05 libera Anwar El Ghazi dos treinos e jogos. A liberação é uma resposta a uma postagem nas redes sociais agora excluída pelo jovem de 28 anos na noite de domingo.

    Nisto, El Ghazi assumiu uma posição sobre o conflito no Médio Oriente que era intolerável para o clube. O lançamento foi precedido por uma discussão detalhada entre a diretoria e o jogador.

    O Mainz respeita que existam diferentes perspectivas sobre o complexo conflito do Médio Oriente que se arrasta há décadas. No entanto, o clube distancia-se do conteúdo da publicação porque não anda de mãos dadas com os valores do nosso clube.

    Veja texto do post de El Ghazi

    “Isso não é uma guerra.

    Quando um lado corta água, comida e eletricidade do outro, então não é guerra.

    Quando um lado tem arma nuclear, então não é guerra.

    Quando um lado é patrocinado com bilhões de dólares, então não é guerra.

    Quando um lado utiliza Inteligência Artificial para espalhar desinformação sobre o outro, não é guerra.

    Quando a rede social censora o conteúdo de um lado e não do outro, então não é guerra.

    Isso não é um conflito, não é uma guerra.

    Isso é um genocídio e destruição em massa e estamos testemunhando acontecer ao vivo.

    Do rio ao mar, a Palestina será livre”.

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