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    Boca Juniors 119 anos: relembre brasileiros que jogaram no clube

    Maior artilheiro xeneize do clássico contra o River Plate é brasileiro

    Iarley em ação contra o Milan na final do Mundial de 2003, ganhada pelos argentinos
    Iarley em ação contra o Milan na final do Mundial de 2003, ganhada pelos argentinos Etsuo Hara/Getty Images

    Da CNN

    O Club Atlético Boca Juniors completa nesta quarta-feira (3) 119 anos. Em comemoração ao aniversário, o clube lançou uma nova camisa com alusão à bandeira da Suécia.

    Uma das lendas que se contam sobre a origem das cores do Boca diz que, em 1905, ano de fundação da agremiação, um grupo de torcedores que trabalhava no porto de Buenos Aires definiu que o clube levaria as cores do primeiro navio que passasse pelo local. Na ocasião, a primeira embarcação avistada foi um navio sueco com a bandeira do país.

    Desde então o Boca — que chegou a jogar com camisa preta e branca em suas primeiras partidas — adotou o azul e o amarelo em seu uniforme.

    Relembre jogadores brasileiros que passarem pela instituição.

    Domingos da Guia

    Considerado pelo site “História de Boca” como um dos melhores da história do Boca, o zagueiro chegou ao clube em 1935, proveniente do Vasco da Gama, e conquistou o Campeonato Argentino daquele ano.

    Jogou um total de 56 confrontos, com 40 vitórias, 10 empates e 6 derrotas.

    Paulo Valentim

    Um dos grandes brasileiros que passaram pelo Boca Juniors foi o atacante Paulo Valentim, jogador do time argentino na década de 1960. Em 111 partidas com a camisa azul e amarela entre 1960 e 1965, marcou 71 gols, dez deles no rival River Plate. Com isso, Valentim é até hoje o maior artilheiro boquense do clássico.

    Carioca, o centroavante conquistou dois Campeonatos Argentinos pelo clube: 1962 e 1964. Sua passagem rendeu uma canção de arquibancada em sua homenagem:

    Tim, tim, tim. Gol de Valentim!

    Dino Sani

    Campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1958, Dino Sani foi outro brasileiro que atuou pelo Boca no início da década de 1960. Seu período no clube, porém, foi mais curto que o de Paulo Valentim, jogando apenas um ano pela equipe (1961). Em 1984, voltou ao Boca Juniors como técnico.

    Iarley

    Pedro Iarley jogou somente dois anos no clube, 2003 e 2004, mas deixou seu nome na história como um dos principais jogadores brasileiros do Boca Juniors. Campeão do Apertura e do Mundial de Clubes, chegou a vestir a camisa 10, imortalizada por nomes como Diego Maradona e Juan Román Riquelme.

    Uma grandes lembranças que o torcedor boquense tem de Iarley é um gol no clássico contra o River Plate, em uma vitória por 2 a 0 sobre o rival no Monumental de Nuñez.

    Baiano

    Ex-lateral-direito de Palmeiras e Santos, Baiano jogou no Boca em 2005, ano do centenário do clube argentino. Sua experiência, contudo, não foi das mais positivas. Com apenas 16 jogos disputados, o atleta alegou que foi vítima de racismo no país, o que teria abreviado sua passagem pela Bombonera.

    Luiz Alberto

    Ex-Fluminense e Santos, o zagueiro Luiz Alberto passou pelo Boca Juniors em 2010, mas assim como Baiano, teve passagem curta. Disputou só sete partidas e, numa entrevista ao UOL em 2020, recomendou que jogadores brasileiros não atuassem pelo clube.

    “Os caras não recebem a gente bem, não aceitam, é muito difícil. É um ambiente difícil para brasileiro, você tem que superar muitas coisas ali”, afirmou o ex-defensor.

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