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    Banido na China, volante de Copa do Mundo nega acusações

    Son Jun-ho disputou o Mundial de 2022, no Catar, com a Seleção Sul-Coreana

    Reuters

    O volante sul-coreano Son Jun-ho negou, nesta quarta-feira (11), as alegações de que havia participado de manipulação de resultados e suborno quando jogava na China e disse que havia feito uma confissão falsa porque estava sob coação.

    A Associação Chinesa de Futebol (CFA) baniu 38 jogadores, incluindo Son, e cinco árbitros para sempre, nesta terça-feira (10), após uma investigação de dois anos sobre manipulação de resultados e jogos de azar como parte de uma repressão à corrupção.

    “Eu nunca participei de manipulação de resultados. A única evidência que eles têm é minha falsa confissão feita sob coerção”, disse Son, enquanto se desmanchava em lágrimas.

    Son Jun-ho em entrevista coletiva
    Son Jun-ho em entrevista coletiva • Reprodução

    O meio-campista, que perdeu vaga na Seleção Sul-coreana desde que o escândalo estourou, foi solto e voltou para casa em março, após quase dez meses de detenção na China.

    Son concordou em não falar sobre sua experiência durante a detenção como condição para a libertação, mas decidiu falar porque ficou chocado ao encontrar seu nome no anúncio da proibição feito pela China, disse o meio-campista em entrevista coletiva. O volante, que assinou com o Suwon, falou que espera continuar a carreira.

    Produção: Daewoung Kim e Hyunyoung Yi

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