Após recorde de cartões, árbitro Fifa não vai apitar rodada da Premier League
Anthony Taylor teve atuação polêmica na partida entre Chelsea e Bournemouth
No último sábado (14), o Chelsea venceu o Bournemouth por 1 a 0, no Vitality Stadium, na Inglaterra. O destaque da partida foi o árbitro Anthony Taylor, que distribuiu 14 cartões amarelos no jogo, recorde na história da Premier League.
Seis atletas do Bournemouth receberam cartões amarelos, enquanto oito do Chelsea foram advertidos. Após a atuação polêmica, Taylor não foi escalado para apitar nenhuma partida da próxima rodada da competição. A Premier League iniciou uma investigação por abuso online direcionado ao árbitro, que foi alvo de críticas.
O recorde anterior de amarelados foi em 2016, na partida entre Chelsea e Tottenham, com 12 cartões.
A Professional Game Match Officials Limited (PGMOL), órgão responsável pela arbitragem no futebol inglês, esclareceu que nenhum árbitro atua em todas as semanas de jogos, pois eles se revezam entre arbitragem, atuação como quarto árbitro e funções de árbitro assistente de vídeo (VAR).
A quarta rodada também atingiu o número recorde de cartões distribuídos na Premier League: foram 65 no total.
Outras polêmicas
Não é a primeira vez que Anthony Taylor é alvo de críticas. O caso mais recente aconteceu na Eurocopa, onde torcedores alemães realizaram uma petição online pedindo que o jogo entre Alemanha e Espanha, válido pelas quartas de final, fosse realizado novamente. O motivo foi a não marcação de um pênalti, quando a bola bateu na mão do espanhol Cucurella no chute de Musiala.
Já em abril deste ano, o árbitro ignorou três supostos pênaltis na partida entre Luton Town e Nottingham Forest.
Em 2023, Taylor e sua família foram ameaçados e agredidos por torcedores da Roma no aeroporto de Budapeste, na Hungria. Na véspera, o profissional apitou a final da Liga Europa, que terminou com o título do Sevilla sobre a Roma.
Anthony Taylor também mostrou 14 cartões amarelos no jogo, um recorde em partidas da Liga Europa, e deu cerca de 30 minutos de acréscimos, somando os quatro tempos jogados no período regulamentar e na prorrogação.
