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    Polícia faz operação para prender suspeitos do atentado ao Fortaleza

    Sete mandados de prisão e sete de busca e apreensão estão sendo executados na manhã desta sexta (15), no Recife

    Homem é preso em operação da polícia de Pernambuco que apura atentado ao Fortaleza
    Homem é preso em operação da polícia de Pernambuco que apura atentado ao Fortaleza Reprodução

    Marcel Rizzoda Itatiaia

    A Polícia Civil de Pernambuco conduziu na manhã desta sexta-feira (15) uma operação para prender suspeitos do atentado ao ônibus da delegação do Fortaleza, em 22 de fevereiro. Sete mandados de prisão e sete de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça. Ainda não foi divulgado quantas pessoas já foram presas.

    Batizada de Operação Hooligans, a ação tem como objetivo capturar pessoas suspeitas de tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano. Segundo imagens já divulgadas, ao menos dois homens foram detidos, um deles vestindo uma camisa de uma torcida organizada do Sport.

    Segundo informação da Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco (SDS), 60 agentes participaram das buscas. A diretoria do Fortaleza tem cobrado diariamente a responsabilização criminal aos culpados do ataque.

    O ataque ao ônibus do Fortaleza

    O ataque com bomba e pedras ocorreu no trajeto do ônibus da Arena de Pernambuco, na região metropolitana do Recife, até o hotel na capital pernambucana onde o grupo do Fortaleza dormiria após o 1 a 1 contra o Sport pela Copa do Nordeste. A investigação aponta que torcedores da equipe pernambucana prepararam a emboscada.

    Seis jogadores ficaram feridos: o goleiro João Ricardo, os laterais Gonzalo Escobar e Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha. Escobar apresentou o caso mais grave, ao levar uma pancada na cabeça de um estilhaço maior.

    Titi teve que retirar um fragmento da perna direita e perdeu vários dias de treinamento. Todos já estão à disposição do técnico Juan Pablo Vojvoda.

    O atacante Marinho e o lateral-direito Tinga relataram momentos de terror, e o CEO da SAF do clube, Marcelo Paz, disse que o time não entraria em campo até os culpados serem punidos. No fim, o Fortaleza teve dois jogos adiados, mas por causa do calendário teve que cumprir seus compromissos.

    O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após julgamento da Segunda Comissão, puniu o Sport com oito jogos sem torcida como mandante e multa de R$ 80 mil ao entender a responsabilidade do clube na segurança do time visitante, inclusive no trajeto do estádio ao hotel. Cabe recurso ao Pleno do tribunal.

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    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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