Fluminense lança uniforme em homenagem ao sambista Cartola; veja fotos
Lançamento foi nesta quarta-feira (10), dia do aniversário do sambista carioca
O Fluminense lançou, nesta quarta-feira (10), o terceiro uniforme para a temporada 2023. Assinado pela fornecedora inglesa Umbro, a peça é predominantemente verde com detalhes em rosa, em homenagem ao sambista Cartola.
As cores fazem menção também à Estação Primeira de Mangueira. Uma das escolas mais tradicionais do carnaval do Rio de Janeiro foi fundada por Cartola. Na camisa também há a letra da música “Corra e olhe o céu”, escrita pelo sambista para o álbum lançado em 1974.
A fonte é inspirada na letra do próprio Cartola. A escolha da data coincide com o dia que seria o aniversário do músico. Cartola tinha relação muito próxima ao Flu. Torcedor assumido, o sambista participou de atividades do clube. Cartola morreu em 30 de novembro de 1980, dia que o Flu conquistou o Campeonato Carioca daquela época.
“Homenagear Cartola, um dos maiores gênios da música brasileira, era um desejo antigo do Fluminense. Afinal, tê-lo como um dos mais ilustres torcedores de nossa história é motivo de grande orgulho. Essa é uma camisa carregada de força e significado. Reverenciamos a vida, obra, poesia e o legado de alguém que tem sua história entrelaçada à do clube que tanto amou”, destacou o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt.
Veja a camisa
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Cartola e o Fluminense
Angenor de Oliveira era Tricolor desde criança. Aos 8 anos, mudou-se para o bairro das Laranjeiras, onde assistia aos treinos da equipe profissional e acompanhou o time que seria tricampeão carioca nos anos de 1917, 1918 e 1919.
Em 1928, o músico estava entre os fundadores da Estação Primeira de Mangueira, até hoje uma das maiores e mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. De acordo com o site oficial da Mangueira, as cores verde e rosa foram adotadas por sugestão do próprio Cartola, como homenagem à agremiação carnavalesca Rancho dos Arrepiados, como lembrança dos carnavais da infância, já que era o núcleo em que o pai do sambista tocava.
Há, no entanto, debates sobre o verdadeiro motivo, já que existe outra versão, presente no site oficial do Fluminense, que diz que a escolha dos dois tons foi para homenagear o clube carioca.
Em 1969, Cartola foi convidado por Francisco Laport, presidente do Flu, para um almoço em que foi homenageado.
Outra passagem marcante envolve a apresentação de Rivellino. Em 1975, o presidente Francisco Horta chamou Cartola para a apresentação do meia recém-contratado. Em um sábado de Carnaval, Cartola lançou a torcida Manga-Flu.
