Presidente do Flamengo estima custo total da construção do estádio próprio
Rodolfo Landim defende que projeto beneficiará a cidade do Rio de Janeiro em diferentes aspectos
O presidente Rodolfo Landim, do Flamengo, publicou uma coluna no jornal “O Globo”, nesta segunda-feira (26), na qual defende a construção do estádio próprio do clube no terreno do Gasômetro, em São Cristóvão, no Centro do Rio de Janeiro. O dirigente apontou os benefícios que o projeto trará a cidade e estima o custo total do “sonho rubro-negro”.
Em sua argumentação, Landim reforça a legalidade do movimento da Prefeitura do Rio de Janeiro, que desapropriou o terreno, e o estado de abandono no qual encontra-se o terreno de cerca de 86 mil metros quadros comprado pelo Flamengo.
“A construção ali de uma arena esportiva para 80 mil torcedores terá como consequência a modernização de todo o seu entorno, incluindo a Zona Portuária, o Porto Maravilha e regiões vizinhas, que serão palco de novas atrações e investimentos privados”, escreveu o presidente.
“A geração de empregos é outro ponto relevante, visto que colocar de pé um sonho que pode custar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões exigirá a contratação de um grande volume de mão de obra, criando emprego e renda para trabalhadores de todas as torcidas”. completou.
No dia 2 de agosto, o Flamengo realizou o pagamento do valor total de R$ 138.195.000,00 ao Município do Rio de Janeiro pelo terreno do Gasômetro, conforme estipulado no leilão por hasta pública no dia 31 de julho.
Conforme apresentado aos sócios em reunião extraordinária, a direção estipulou o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube, como data da inauguração do estádio.
As exigências do edital
De acordo com edital, a partir da assinatura do Termo de Promessa de Compra e Venda, o prazo para apresentação do projeto é de 18 meses (um ano e meio). A execução é prevista para 36 meses (três anos) que são prorrogáveis “na forma da lei, contados do seu licenciamento”, diz o documento.
O edital ainda lista uma série de exigências que caberão ao comprador do terreno de 86 mil metros quadrados, que será destinado para a “implantação de equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo de 70.000 (setenta mil) pessoas, na área descrita no Edital, para fins de renovação urbana”.
O projeto precisará abranger soluções e atender exigências relacionadas à áreas e temas como mobilidade urbana, desenvolvimento social, infraestrutura, meio ambiente e sustentabilidade, integração com o entorno, acessibilidade e conectividade e inovações tecnológicas, entre outros temas. Veja todos os detalhes.