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    Pedro treina pela primeira vez no Flamengo após soco do preparador Pablo Fernández

    Atacante havia se ausentado da reapresentação da equipe na segunda-feira (31), no Ninho do Urubu

    Pedro, do Flamengo, comemora após marcar o seu terceiro gol na partida de ida entre Vélez Sarsfield e Flamengo válida pelas semifinais da Libertadores
    Pedro, do Flamengo, comemora após marcar o seu terceiro gol na partida de ida entre Vélez Sarsfield e Flamengo válida pelas semifinais da Libertadores Alexandre Neto/Photopress/Estadão conteúdo

    Hugo Lobãoda Itatiaia

    Depois de faltar ao treinamento de segunda-feira (31), Pedro foi ao centro de treinamentos do Flamengo na manhã desta terça (1º). É a primeira vez que o atacante trabalha com o restante do elenco desde que foi agredido pelo ex-preparador físico Pablo Fernández no vestiário do Independência, após a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG.

    O centroavante havia se queixado de dores no rosto para justificar a ausência na reapresentação do elenco no Ninho do Urubu.

    Por enquanto, Jorge Sampaoli segue no comando da equipe, apesar da relação conturbada com o jogador, que falou em “violência psicológica” sofrida pela comissão técnica do treinador argentino.

    Na noite desta segunda, após a ausência de Pedro da atividade, os empresários do atacante foram ao CT para reunião com Marcos Braz e Bruno Spindel, vice-presidente de futebol e diretor de futebol do Flamengo, respectivamente.

    O assunto, claro, foi o episódio de violência sofrido pelo jogador em Belo Horizonte. O clube entende que deu todo apoio ao atleta. Pedro registrou boletim de ocorrência na capital mineira, relatando as agressões sofridas.

    O caso

    Ainda na capital mineira, Pedro fez no sábado um Boletim de Ocorrência no qual relatou a agressão do argentino. O documento indica que, no Instituto Médico-Legal (IML), foram constatadas lesões no rosto e na boca do jogador.

    De acordo com nota da Polícia Civil de Minas Gerais, o integrante da comissão técnica do treinador Jorge Sampaoli “assumiu o compromisso de comparecer à audiência perante o Juizado Especial Criminal para as medidas legais cabíveis e foi liberado”.

    Segundo o B.O, Pedro relatou que, após a partida diante do Atlético-MG, estava no vestiário, olhando para o celular e conversando com amigos e familiares, quando o preparador se aproximou.

    “O autor aproximou-se dele colocou o dedo na sua cara e questionou por qual motivo ele não estava aquecendo. Disse que era uma falta de respeito com o preparador e deu três tapas no seu rosto”, diz o documento.

    “Neste momento, Pedro tirou a sua mão, e Pablo desferiu um soco no rosto de Pedro, causando lesões na sua boca e na face do lado direito”.

    De acordo com o relato, outros jogadores do Flamengo conteram Pablo, que “queria continuar com as agressões”.

    O B.O mostra que o volante Thiago Maia e o atacante Everton Cebolinha, testemunharam na delegacia e fizeram relato semelhante ao de Pedro.

    Fernández não teria gostado de ver o atacante sentado no banco de reservas enquanto os reservas realizavam aquecimento. No vestiário, o preparador supostamente fez uma cobrança mais ríspida ao jogador, e deu um soco em Pedro.

    “Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernández, membro da comissão técnica do Sampaoli. A covardia física se sobrepôs diante da covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas”, disse o centroavante em seu Instagram.

    “Alguém que se acha no direito de agredir o outro não merece respeito de ninguém. Já passei por muitas provações aqui no Flamengo, mas nada se compara com a covardia sofrida hoje.”

    Na vitória sobre o Atlético-MG, de virada, no Independência, o técnico Jorge Sampaoli utilizou as cinco substituições. Pedro, contudo, não entrou em campo. O argentino optou pelas entradas de Arrascaeta, Pablo, Luiz Araújo, Everton Cebolinha e Thiago Maia.

    Nos últimos jogos do Flamengo, o atleta tem sido pouco utilizado pelo treinador.


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