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    Estádio do Flamengo: Paes se reúne com Lula em busca de acordo para destravar construção da arena

    Prefeito procurou presidente para intermediar acordo entre a prefeitura e a Caixa, que questiona juridicamente valor pelo qual terreno foi vendido

    João Rosada CNN

    O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), se reuniu, nesta terça-feira (27), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto para discutir impasses relacionados à construção do novo estádio do Flamengo. Ele afirmou que pediu a Lula a intermediação da costura de um acordo entre a prefeitura e a Caixa Econômica Federal, que questionou judicialmente o leilão para aquisição do terreno.

    “Tenho certeza de que hoje demos passos bastante largos para que o Flamengo tenha seu estádio ali no Gasômetro,” afirmou o prefeito do Rio de Janeiro.

    Em junho, a prefeitura desapropriou o terreno destinado à construção do estádio. O terreno localizado na Zona Central do Rio de Janeiro pertencia a um fundo de investimentos gerido pela Caixa.

    O terreno foi colocado a leilão e arrematado pelo por R$ 138,1 milhões, valor mínimo estipulado pela prefeitura. No entanto, o rubro-negro efetuou o pagamento de R$ 7,8 milhões a mais por conta de diferenças técnicas referentes ao domínio do terreno.

    “Encaminhamos algumas questões para que essas dúvidas, que ainda pairam sobre a legalidade do ato da prefeitura ou o próprio valor que já foi definido por uma perícia judicial, sejam resolvidas,” complementou o prefeito.

    Paes também informou que se reunirá novamente na quinta-feira (5) com representantes do governo federal para discutir a questão.

    “Vamos ter uma reunião no Rio de Janeiro na próxima quinta-feira para que todos esses problemas que ainda existem possam ser resolvidos entre o jurídico da prefeitura e o jurídico do governo federal,” disse o prefeito.

    No encontro realizado no Planalto, além de Lula e Paes, estavam presentes a ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira.

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