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    Federação Nacional de Atletas pede que União resgate jogadores na Ucrânia

    Entidade enviará ofício, nesta sexta-feira (25), ao governo federal e à CBF

    Prédio em Kiev atingido por míssil russo
    Prédio em Kiev atingido por míssil russo Reuters

    Lucas JanoneAnelise Infanteda CNN

    no Rio de Janeiro

    O presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Alfredo Sampaio, confirmou à CNN que enviará, nesta sexta-feira (25), um ofício ao governo federal pedindo uma “solução de resgate” para os jogadores brasileiros na Ucrânia. O documento oficial também será encaminhado ao presidente em exercício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

    A ideia da federação de futebol é sensibilizar o governo federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte, e conseguir ajuda aos atletas profissionais que atuam na Ucrânia. O país leste europeu foi atacado pela vizinha Rússia, na madrugada desta quinta-feira (24), pela terra, pelo ar e pelo mar.

    “A minha esperança é que os jogadores sejam resgatados, mas temos que ver a viabilidade. A intenção do ofício é pedir ajuda ao governo federal e também para a principal entidade de futebol do país. Sabemos que na prática um resgate é difícil, mas não impossível. Eu acredito que o governo vai se sensibilizar com o nosso pedido”, disse Alfredo Sampaio, presidente da Fenapaf.

    Um levantamento feito pela CNN, nesta quinta-feira, aponta que 30 jogadores brasileiros atuam na primeira divisão do futebol ucraniano. Somente no Shakhtar Donetsk, clube da primeira divisão, são 13 atletas brasileiros no elenco: Dodô, Vitão, Marlon, Vinícius Tobias, Ismaily, Marcos Antonio, Maycon, David Neres, Tetê, Alan Patrick, Pedrinho, Fernandinho e Junior Moraes.

    Com receio dos ataques russos na Ucrânia, cerca de 20 pessoas entre jogadores do Shakhtar Donetsk, suas esposas e filhos, pediram ajuda para ter informações e conseguir deixar a Ucrânia. Um dos jogadores afirma que eles deixaram suas casas e foram para um hotel, mas que está havendo falta de combustíveis e, com o espaço aéreo e as fronteiras fechadas, eles não estão conseguindo deixar o país.

    “Aqui estamos todos reunidos com as nossas famílias, hospedados em um hotel”, disse. “Espero que a embaixada possa nos ajudar”, completou.