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    Jogador Willian, do Corinthians, registra queixa por ameaça à família

    Camisa 10 alvinegro recebeu as ameaças pelas redes sociais; policiais tentam identificar os responsáveis

    Carolina FigueiredoLéo Lopesda CNN , em São Paulo

    O jogador Willian, do Corinthians, registrou queixa na polícia por ameaças que ele e sua família sofreu nas redes sociais.

    A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou à CNN que o caso é investigado por meio de um inquérito policial no âmbito da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).

    “A vítima exibiu imagens sobre as ameaças e a autoridade policial encaminhou um ofício à rede social em questão solicitando informações que auxiliem na identificação da autoria e esclarecimento dos fatos”, informou a SSP, em nota.

    O Corinthians também se pronunciou sobre as ameaças sofridas pelo camisa 10 do clube.

    “O Sport Club Corinthians Paulista repudia as novas ameaças sofridas pelo meia Willian e familiares”, declarou o clube, em nota.

    “O clube apoia o atleta na decisão de formalizar a denúncia, identificar e punir os responsáveis e reforça a necessidade da luta por um futebol sem ódio”, completa o comunicado.

    Goleiro Cássio também já recebeu ameaças

    Em abril, a Polícia Civil deu início a uma outra investigação pelas ameaças que foram direcionadas contra o goleiro Cássio, também jogador do Corinthians. O caso também é investigado pela Drade.

    As ameaças chegaram ao goleiro por meio do personal trainer da esposa do atleta, Janara Sackl.

    Áudios ameaçando o goleiro e o zagueiro Gil foram enviados por um perfil em uma rede social junto a uma foto de arma e balas sobre uma camisa do clube paulista.

    Cássio manifestou-se por meio de uma nota: “encaminhei à polícia os áudios recebidos por minha esposa, para que, quem tenha a competência necessária, possa cuidar do caso. Não posso aceitar esse tipo de ameaça de forma alguma. Espero que a justiça seja feita.”

    O atleta diz que sempre lidou bem com críticas, discordando e se defendendo quando necessário, além de admitir falhas quando entendeu seu acontecimento.

    Entretanto, ele desafia “alguém a provar que eu tenha ficado mais de dez anos no Corinthians sendo ‘vagabundo’ ou ‘paneleiro’, os termos que foram usados hoje e que aparecem em algumas manifestações vez ou outra.”

    As ameaças surgiram após a estreia ruim do Corinthians na Taça Libertadores da América, com derrota para o Always Ready, da Bolívia.

    Em nota, o clube condenou as ameaças. “Rejeitamos a imagem que associa o Corinthians a uma arma de fogo e munição: como clube, nossa missão é de paz, respeito e igualdade, na vitória e na derrota”, continua o clube.

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