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    Corinthians envia proposta à Caixa Econômica para quitar pagamento da Arena

    Cúpula corintiana foi a Brasília para uma reunião com o banco

    Luis Fabianida Itatiaia

    O Corinthians deu um passo importante para a quitação da Neo Química Arena. Nesta sexta-feira (24), a Caixa Econômica Federal emitiu comunicado informando que recebeu uma proposta do clube paulista para renegociação da dívida do estádio. A instituição bancária irá analisar a oferta mediante avaliações técnicas.

    “A Caixa Econômica Federal (CAIXA) comunica à sociedade brasileira, aos seus clientes e empregados, e ao mercado em geral que, na manhã desta sexta-feira, 17/11/2023, representantes da CAIXA e do Corinthians se reuniram, tendo o Clube Esportivo apresentado uma proposta formal para a quitação do saldo devedor da dívida do Contrato de Financiamento firmado para a construção do Estádio Arena Corinthians. A proposta será encaminhada internamente para avaliações técnicas.”

    As conversas se iniciaram ainda nesta quinta-feira (16) em uma viagem da cúpula corintiana a Brasília. O Corinthians foi representado por Duilio Monteiro Alves e Andrés Sánchez, atual e ex-presidente do clube paulista. O presidente Lula esteve presente.

    Os valores envolvidos ainda são mantidos em sigilo entre as partes envolvidas. O Timão contou com a assessoria da consultora financeira KPGM, que auxilia o clube na negociação com a Caixa há meses.

    O Corinthians busca se livrar do pagamento de juros referentes ao financiamento do estádio. Só em 2023, o clube repassou cerca de R$ 100 milhões à Caixa, algo que se repetiria em 2024. O pagamento do valor principal, que fica acima de R$ 600 milhões, começaria a ser pago somente em 2025.

    Duílio explicou acordo com a Caixa ao CNN Esportes S/A

    Convidado do programa CNN Esportes S/A em julho, o presidente corintiano Duílio Monteiro Alves explicou ao apresentador João Vítor Xavier o novo acordo que o Corinthians faria com a Caixa Econômica Federal para o pagamento da dívida referente à Neo Química Arena.

    “A Neo Química é um fundo e nós temos hoje uma dívida de R$ 700 milhões, considerando que temos quase R$ 500 milhões de naming rights para abater dessa dívida. Então são mais ou menos R$ 250 milhões da Neo Química Arena”, disse Duílio.

    “Nesse novo acordo, a gente vai destinar entre 50% e 60% da receita de bilheteria de jogos para a Caixa anualmente para que a gente possa quitar essa dívida. Esse é o primeiro ano do acordo. Nós fizemos um primeiro pagamento em março de R$ 25 milhões e agora em junho foram mais R$ 25 milhões. Na conta que foi feita pelo clube, auxiliado pela KPMG e pela Caixa, é que por volta de 50% do que for arrecadado em bilheteria pagaria a parcela anual e sem precisar mexer nas outras partes do estádio. São mais 17 anos de pagamento”, completou o dirigente.

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