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    Agressão a Luan: boletim de ocorrência cita arma no caso; saiba como muda a investigação

    Informação, até então desconhecida pela polícia, foi dada por amigos do jogador

    Beatriz ConsolinDuda Lopesda CNN

    A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar a agressão contra o jogador Luan, do Corinthians. Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (5), a Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte (Drade) informou que, no boletim de ocorrência registrado, consta uma arma.

    A informação, até então desconhecida pela polícia, foi trazida por amigos de Luan que estavam no motel da Zona Oeste de São Paulo na noite da agressão. Eles registraram boletim de ocorrência no DP de Barueri e citaram a presença de uma arma.

    Com esse dado, o panorama do caso muda. O episódio deixa de ser uma “ação pública condicionada” — situação em que a vítima tem que querer que o autor do crime seja denunciado — e passa a ser “incondicionada”, ou seja, não depende mais da denúncia do Luan, e o Ministério Público tem o dever de investigar.

    “Vamos intimar o pessoal do motel, vamos, inclusive, notificar os policiais militares que estiveram lá para para explicar como foi a ocorrência. Precisamos ter mais indícios, saber mais dessa arma e o que aconteceu, porque até o momento a gente não tinha nada”, declarou Daniel José Orsomarzo, delegado titular do Drade.

    Luan será convidado a depor

    Orsomarzo informou também que o jogador será convidado a depor. No entanto, o estafe do atleta afirmou que, até o momento, ainda não foi procurado pela Polícia Civil para prestar os esclarecimentos.

    Ainda de acordo com Orsomarzo, os suspeitos já foram identificados, e a foto publicada nas redes sociais em uma lanchonete após as agressões foi “fundamental para elucidar a autoria”. Nenhum deles prestou depoimento por enquanto, mas todos serão convocados a depor.

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