Contagem regressiva: 100 dias para Copa do Mundo de Futebol Feminino
Com mais equipes e premiação maior, tormeio começa dia 20 de julho; Brasil busca título inédito
Daqui a exatos cem dias começa a Copa do Mundo de futebol feminino de 2023. E esta edição vem com algumas novidades. É a primeira vez que o torneio acontece no hemisfério sul e em dois países anfitriões. O formato também foi modificado. Em vez das 24 seleções, agora serão 32 equipes na disputa, como foi o formato do Mundial masculino entre 1998 e 2022.
A abertura e os primeiros jogos ocorrem no dia 20 de julho. Até a final no dia 20 de agosto serão 64 partidas, disputadas em nove cidades-sede, cinco na Austrália e quatro na Nova Zelândia.
A Seleção brasileira estreia no dia 24 de julho contra o Panamá, em Adelaide. No Grupo F, estão ainda a França e a Jamaica. O país esteve em todas as sete edições do mundial, mas nunca conquistou o título. A melhor campanha foi o terceiro lugar em 1999.
- Grupo A: Filipinas, Noruega, Nova Zelândia e Suíça
- Grupo B: Austrália, Canadá, Irlanda e Nigéria
- Grupo C: Costa Rica, Espanha, Japão, Zâmbia
- Grupo D: China, Dinamarca, Haiti e Inglaterra
- Grupo E: Estados Unidos, Holanda, Portugal e Vietnã
- Grupo F: Brasil, França, Jamaica e Panamá
- Grupo G: Argentina, Itália, Suécia e África do Sul
- Grupo H: Alemanha, Colômbia, Coreia do Sul e Marrocos
Desde 2019, a Seleção feminina é comandada pela técnica Pia Sundhage. A sueca tem no currículo duas Olimpíadas com a Seleção dos Estados Unidos. Derrotou o Brasil na final de Pequim, em 2008, e também conquistou o ouro em Londres, em 2012. Ela chegou com a missão de renovar a equipe canarinho na busca de um mundial.
O primeiro título à frente do grupo veio no ano passado. O Brasil venceu a Copa América de 2022 de maneira invicta. Mas esse ano perdeu não conseguiu repetir o feito nas duas oportunidades que teve. Na Copa SheBelieves, o Brasil ficou com a terceira colocação. E foi derrotado nos pênaltis pela Inglaterra na Finalíssima, torneio criado recentemente que coloca frente a frente as campeãs continentais de torneios da Conmebol e da EUFA.
Os Estados Unidos são novamente a equipe a ser batida. As atuais campeãs buscam o tricampeonato mundial, algo inédito mesmo na competição masculina. Mas a Inglaterra também vem forte, credenciada pela conquista do título europeu.
No mês passado, a FIFA anunciou um aumento substancial na premiação da Copa do Mundo feminina. O valor total será de US$ 150 milhões, o que representa um aumento de três vezes na comparação com a última edição, em 2019, e de dez vezes na relação com 2015. No entanto, ainda é bem menor que a quantia paga aos homens no mundial do Catar no ano passado, quando a entidade distribuiu US$ 440 milhões em prêmios aos participantes.