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    Clube japonês recusa acordo, e Ceará continua proibido de contratar

    Clube tem dívida com Yokohama Marinos por contratação do atacante Saulo Mineiro, em 2023, e sofreu transfer ban da Fifa

    Marcel Rizzoda Itatiaia

    O Yokohama Marinos, do Japão, recusou proposta feita pelo Ceará para pagamento da dívida pela contratação, em 2023, do atacante Saulo Mineiro. Com isso, o clube brasileiro continua proibido pela Fifa de fazer contratações, o chamado transfer ban.

    A informação foi revelada pelo Diário do Nordeste e confirmada pela Itatiaia. O Ceará, por exemplo, não poderá inscrever atletas nessa janela extra que está aberta até 19 de abril, somente para transações nacionais. O próximo ciclo internacional abre em 10 de julho e termina em 2 de setembro.

    A punição da Fifa para o Ceará é por três janelas, e não conta a extra nacional que está aberta. Com isso, caso o Ceará não se acerte com os japoneses, os períodos sem contratar seriam o de meados de 2024 e os dois de 2025, permitindo somente em janeiro de 2026.

    Em casos assim, a liberação ocorre somente quando há um acordo com a parte que acionou a Fifa por causa da dívida. Ou se o clube recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça, e conseguir um efeito suspensivo até o caso ser julgado.

    Foi o cenário, por exemplo, do Fortaleza com a dívida que o chileno Colo Colo alega existir por causa da saída do atacante Lucero.

    O valor da dívida do Ceará com o Yokohama é de US$ 600 mil (R$ 3,1 milhões). O clube brasileiro quer parcelar, mas os japoneses querem receber à vista.

    O Ceará tem sofrido diversos processos por dívidas trabalhistas. Recentemente, o atacante Chrystian Barletta conseguiu judicialmente deixar o clube, por causa de dívidas trabalhistas. Hoje ele atua no Sport.

    Pelo menos outros quatro jogadores acionaram judicialmente o Vozão, além do Floresta, clube da elite cearense e que cobra valor da venda do zagueiro Marcos Victor ao Bahia.

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