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    Cinco anos após queda de avião, ex-jogador da Chapecoense diz que se reinventou

    Jakson Follmann é um dos sobreviventes do acidente de avião que matou 71 pessoas, incluindo atletas, dirigentes e jornalistas, em 2016

    Layane Serranoda CNN , Em São Paulo

    O acidente com o avião da Chapecoense completou cinco anos no último fim de semana. A aeronave que levava atletas, dirigentes do clube e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana caiu, na Colômbia, em 28 de novembro de 2016. No total, 71 pessoas morreram.

    Nesta segunda-feira (29), o time de Santa Catarina faz uma cerimônia em homenagens às vítimas na Arena Condá, às 19h, em Chapecó. O evento será gratuito, mas os organizadores pedem 1 kg de alimento não perecível ou um brinquedo para doação. A expectativa é que 14 mil torcedores acompanhem a homenagem.

    Ao todo, seis pessoas sobreviveram ao acidente. Dois tripulantes, três jogadores e o jornalista Rafael Henzel, que faleceu em março de 2019, vítima de um infarto.

    Um dos jogadores, Jakson Follmann, perdeu uma das pernas na queda do avião e teve que deixar a carreira no futebol. Em entrevista à CNN, o ex-goleiro contou como está a vida dele depois da tragédia.

    https://twitter.com/ChapecoenseReal/status/1465154441364094977

    “Hoje sou um cara super agradecido a Deus pela segunda chance porque durante todo esse tempo eu pude me reinventar e me reconstruir”, disse Follmann.

    Ele contou sobre os diversos projetos que atua no momento: o ex-jogador dá palestras, é embaixador de algumas marcas, tem trabalhos com música e nas redes sociais. “Não foi fácil, mas olhando agora para trás eu vejo que tudo valeu a pena porque hoje sou extremamente feliz.”

    Follmann também falou da relação com os torcedores e fãs nos últimos anos. “Fui a alguns eventos fora do país e pessoas que não são brasileiras chegavam até mim, me abraçavam, choravam, queriam me tocar. Isso me assustava um pouco, [saber] que realmente o acidente mexeu com o mundo todo”, disse.

    “Sabemos que a grande maioria tem um carinho gigante pela gente e isso é um gás, um combustível a mais para tocar a nossa vida e seguir em frente. Com certeza esse carinho e essa ajuda fez a diferença para que eu estivesse hoje com a cabeça boa, com um sorriso no rosto e assim eu vou levar minha vida sempre.”

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