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    Catar diz contar com mais de 50 mil treinados para a segurança da Copa do Mundo

    O evento acontecerá entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro, com 32 seleções concorrendo ao título

    Andrew MillsLina Najemda CNN , Doha

    Mais de 50 mil pessoas foram treinadas para fornecer segurança na Copa do Mundo de acordo com os padrões da Fifa, e o pessoal de segurança internacional operará sob um comando unificado do Catar, disse um porta-voz do Ministério do Interior.

    Os torcedores que não tiverem ingressos para os jogos podem solicitar um “cartão Hayya” após o término da fase de grupos da Copa do Mundo em 2 de dezembro, que é a permissão para entrar no Catar e acessar os estádios, disse o porta-voz.

    Civis recrutados para a segurança do evento

    O Catar convocou centenas de civis, incluindo diplomatas convocados do exterior, para o serviço militar obrigatório que opera postos de segurança nos estádios da Copa do Mundo, segundo uma fonte e documentos analisados pela Reuters.

    O envio de recrutas, alguns dos quais normalmente adiariam o serviço nacional porque seu trabalho é considerado essencial, destaca o desafio logístico enfrentado pelo pequeno estado do Golfo Pérsico que sedia um dos maiores torneios esportivos do mundo.

    Os recrutas estão treinando para gerenciar filas de segurança do estádio, revistar torcedores e detectar contrabandos de álcool, drogas ou armas escondidas em rabos de cavalo, forros de jaquetas ou até barrigas falsas, de acordo com materiais de treinamento lidos pela Reuters.

    No início de setembro, os civis foram obrigados a se apresentar antes do amanhecer no campo de serviço nacional ao norte da capital do Catar, Doha, de acordo com documentos, menos de três meses antes do início do torneio de 29 dias.

    Desde 2014, homens do Catar com idades entre 18 e 35 anos treinam com os militares por pelo menos quatro meses como parte do serviço nacional obrigatório introduzido pelo emir, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani. Esquivar-se do dever pode resultar em um ano de prisão e multa de 50 mil riais do Catar (cerca de R$ 70.996).

    (Edição de John Stonestreet, Reuters; com informações de Yousef Saba)

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