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    Ídolo do Atlético-MG, Hulk relembra quando quase foi contratado pelo Corinthians

    O atacante de 37, multicampeão pelo Galo, relembrou momento em que foi preterido pelo clube paulista

    Henrique AndréPedro Leiteda Itatiaia

    Um dos maiores ídolos da história recente do Atlético-MG, o atacante Hulk quase foi contratado pelo Corinthians. Nesta segunda-feira (20), durante bate-papo no GaloCast (podcast criado pela comunicação do Alvinegro), o camisa 7 voltou no “túnel do tempo” e relembrou momento marcante antes de ser visto como craque no mundo da bola.

    Aos 14 anos, quando treinava com os profissionais do Corinthians, de Alagoas, o camisa 7 do Galo recebia ajuda de custos que mal bancava os produtos de higiene. Isso, fez com que, com apoio do empresário, o paraibano arrumasse as malas e embarcasse rumo a São Paulo, onde passou no teste e fez parte da base do clube paulista, onde ficou pouquíssimo tempo.

    “Fui para o Corinthians de Alagoas. Lá não tinha infantil ou juvenil, era juniores e profissional. Com 14 anos, treinava com o profissional. Eles queriam que eu ficasse lá e jogasse pelo juvenil de outra equipe. Iriam me empresar. Eu era forte, mas mais baixinho. Tanto que jogava futsal com a camisa 11. Alguns me chamavam de Romário. Tinha as pernas curtas e tortas. Depois, cresci. Os caras queriam que eu ficasse, mas com uma ajuda de custo de R$ 30,00″, relembra Hulk.

    “O Zé do Egito (empresário) falou: ‘Não dá nem para comprar os kit higiene. Papel higiênico, pasta, essas coisas’. Aí ele disse: ‘Vamos para o Corinthians, de São Paulo’. Treinei no Corinthians, ainda. Fiz teste e treinei por 10, 15 dias. De repente, estava no Parque São Jorge, quando o Zé me liga: ‘Hulk, está na concentração?’. E eu: ‘Sim, estou’. E ele falou que iria me buscar. Você vai para Portugal’. Fiz 15 anos e fui”, foi além.

    Passagem também pelo São Paulo

    Após conhecer a estrutura e treinar durante duas semanas no Parque São Jorge, Hulk fez a primeira “aventura internacional”. Na Terrinha, ele ficou quase um ano treinando no Vilanovense, clube de menor expressão, e uma semana no Porto, onde anos depois se tornaria ídolo. No caminho, porém, estava um breve retorno à capital paulista e uma importante passagem por Salvador.

    “Fiquei um ano em Portugal e uma semana no Porto. Peguei férias e achei que iria voltar para o Porto. Mas, da Paraíba, o Zé me levou para o São Paulo. Fiquei lá seis meses. Cheguei no final de 2002. Mas o Zé tinha um acordo com o meu pai, que tinha que comprar uma casa: ‘Preciso de R$ 50 mil’. O São Paulo, na época, não quis pagar. Daí, fui para o Vitória”, finalizou.

    Números pelo Atlético

    Contratado em 2021, quando retornou ao país após quase duas décadas fora, Hulk acumula 193 partidas pelo clube. Ídolo do torcedor, ele marcou 102 gols e acumula sete conquistas: um Brasileirão, uma Copa do Brasil, uma Supercopa do Brasil e outras quatro edições do Campeonato Mineiro.

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