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    Como a Conmebol puniu o Libertad por racismo contra Everson, do Atlético-MG

    Caso ocorreu em 27 de junho, no empate em 1 a 1 pela Libertadores

    Matheus Muratorida Itatiaia

    A Conmebol multou em 100 mil dólares (cerca de R$ 485 mil) o Libertad-PAR por insultos racistas da torcida contra o goleiro Everson, do Atlético-MG. O caso ocorreu em 27 de junho, no empate em 1 a 1 no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, pela sexta e última rodada do Grupo G da Copa Libertadores.

    Outras ações também foram aplicadas ao clube paraguaio. O Libertad terá que publicar nas redes sociais, exibir no telão do estádio e mostrar um cartaz em partidas com os dizeres “basta de racismo”.

    O Libertad também deixará de arrecadar cinco mil dólares (cerca de R$ 24 mil) da Conmebol por direitos de televisão de partidas. Segundo a Conmebol, o clube também está “sob aviso”, com possibilidade de atuar sem torcida a partir de novos casos.

    O caso

    Everson foi alvo de insultos racistas após o jogo. O jogador se preparava para dar uma entrevista na beira do campo quando um torcedor fez gestos discriminatórios contra o goleiro de 32 anos e o chamou de “macaco”. À época, o clube se manifestou.

    “Indignação é a palavra que define o sentimento do Galo diante das manifestações racistas de torcedores do Libertad, dirigidas ao goleiro Everson. Punições realmente severas precisam ser aplicadas para que essas cenas covardes e inadmissíveis, vistas no Defensores del Chaco, não aconteçam nos estádios da América do Sul. Ao nosso paredão e multicampeão Everson, o carinho e a admiração de toda a Massa Atleticana”, iniciou, em nota.

    O Atlético registrou imagens dos lamentáveis insultos racistas e o diretor de futebol do Clube, Rodrigo Caetano, as encaminhou de imediato ao delegado da partida, para dar conhecimento do ocorrido à Conmebol”, completou.

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