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    Atlético vence com gols de Hulk e fica perto da 16ª final seguida no Mineiro

    Atacante marcou duas vezes e se tornou o maior artilheiro do Mineirão após reforma para a Copa de 2014

    Leandro Silveiracolaboração para a CNN

    Atual bicampeão estadual, o Atlético está muito próximo de se classificar para mais uma decisão do Campeonato Mineiro.

    Com gols de Hulk, em nova atuação decisiva, ampliou a sua vantagem ao derrotar a Caldense por 2 a 0, no Mineirão, nesta quarta-feira (23), no jogo de ida das semifinais, mesmo tendo entrado em campo cheio de desfalques.

    Os gols levaram Hulk a se isolar na artilharia do Mineiro, com oito gols marcados, dois a mais do que o cruzeirense Edu.

    Além disso, ele chegou aos 32 no Mineirão, um à frente de Arrascaeta, o que o deixa como o jogador com mais gols no estádio desde a sua reforma para a Copa do Mundo de 2014.

    Mas, claro, ainda muito distante dos 151 de Reinaldo, maior artilheiro da história do estádio, inaugurado em 1965.Hulk, porém, não participará do duelo de volta com a Caldense, marcado para o próximo domingo, às 18 horas, novamente no Mineirão, por estar suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

    Descansará, então, enquanto os seus companheiros defenderão uma ótima vantagem do time, dono da melhor campanha do Estadual e que pode perder por até dois gols de diferença para se garantir na 16ª decisão consecutiva do Mineiro.

    Já a Caldense, além de quebrar uma série de três derrotas seguidas, precisará vencer o Atlético por ao menos 3 gols de vantagem no domingo para disputar a sua primeira decisão estadual desde 2015. A outra vaga na final sairá da série entre Athletic e Cruzeiro.

    O time celeste venceu o primeiro confronto, terça-feira, por 2 a 0 e agora pode ser batido por um gol de diferença no sábado, às 16h30, no Mineirão, para se classificar.

    Hulk marca dois e define jogo no 1º tempo.

    O Atlético foi para o primeiro jogo da semifinal do Mineiro com sete desfalques: Godín, Alonso, Arana, Vargas e Savarino, convocados para as suas seleções, além dos lesionados Mariano e Dodô.

    Um cenário que levou o técnico Antonio Mohamed a improvisar o meia Rubens na lateral esquerda. Além disso, Réver foi o escolhido para compor a zaga com Nathan Silva. E Zaracho, que havia retornado ao time no fim de semana, ficou no banco de reservas, para Ademir compor o trio ofensivo com Hulk e Keno.

    Já a Caldense até teve a força máxima, mas sem o seu artilheiro, João Diogo, dispensado recentemente por problemas disciplinares.

    E precisou atuar longe de Poços de Caldas, mesmo sendo o mandante do confronto, por causa dos custos para a instalação da tecnologia do VAR no Ronaldão.

    Nesse cenário, os times fizeram um início de partida lento, com o Atlético tocando a bola de modo cadenciado, em busca de espaços que não apareciam. Um marasmo quebrado apenas por Hulk. Primeiro, ele levou o terceiro cartão amarelo, o que o deixará fora do duelo de volta.

    / Foto: Pedro Souza/Atlético

    Depois, porém, abrindo o placar. Aos 26 minutos, Réver avançou e deu passe para o atacante. A bola ficou com Ademir, que bateu mascado. E sobrou para Hulk, que completou às redes. A partir daí, o Atlético sobrou em campo.

    Perdeu chance clara com Nacho, aos 32, mas ampliou aos 39 minutos. Após a arbitragem marcar pênalti de Jonathan Silva em Hulk com o auxílio do VAR, o atacante bateu no canto esquerdo, deslocando o goleiro Renan Rinaldi, levando o time alvinegro a ir ao intervalo vencendo por 2 a 0.

    Apesar da larga vantagem, o Atlético não correu riscos no segundo tempo. A Caldense mal conseguia avançar ao setor ofensivo, buscando apenas se defender. Ainda assim, a equipe alvinegra encontrava espaços, tocando a bola desde o seu lado do campo.

    E foi criando chances de gol, como em cabeceio de Jair, aos 7, e em disparo de Ademir, aos 10, que parou na trave.Assim, quem aparecia mesmo na Caldense era o goleiro Renan Rinaldi, como aos 27 minutos, quando fez duas defesas em um mesmo lance, evitando gols de Eduardo Sasha e Ademir.

    Aos poucos, porém, o Atlético foi diminuindo o ritmo. Contou com uma difícil intervenção de Everson, aos 41, em chute de longe de Filipe Sousa.

    Mas nada que ameaçasse a fácil vitória da equipe, muito perto de disputar mais uma decisão do Campeonato Mineiro, mesmo tendo atuado em ritmo de treino durante grande parte do jogo de ida das semifinais.

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