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    Atlético-MG vai trocar gramado da Arena MRV para o sintético: “Caminho sem volta”

    Estádio recebe primeiros shows no feriado, e CEO projeta desafios para conciliar agendas

    Henrique André, Leonardo Parrelada CNN

    Nesta quarta-feira (6), a Arena MRV receberá o primeiro grande evento cultural, sem atrações voltadas ao futebol. A partir das 14h, os portões do estádio do Atlético-MG serão abertos para a chegada do público que acompanhará os shows da cantora Ivete Sangalo e das duplas sertanejas Clayton e Romário e Jorge e Mateus.

    No sábado (9), será a vez da primeira atração internacional no local. Os mineiros do Jota Quest abrirão o show da banda norte-americana Maroon 5. A expectativa é que 30 mil pessoas estejam na Arena no fim de semana; e 20 mil na véspera de feriado nacional.

    Conciliar a agenda de shows e outros eventos culturais com o futebol é o grande desafio para o clube. Principalmente devido aos problemas que surgem para manter a qualidade do gramado natural. Em entrevista exclusiva à Itatiaia, o CEO Bruno Muzzi comentou sobre o tema.

    Pouca incidência de sol e desafios da agenda

    “É um desafio gigante. Ter uma arena multiuso e conciliar shows e jogos com grama natural é muito difícil. Os estádios que fazem isso no país têm o gramado sintético, como o Allianz Parque e a Arena da Baixada”, pontuou Muzzi.

    A arquitetura para conceber jogos e shows é muito fechada, e você tem pouca incidência de sol, o que prejudica a grama. Sempre soubemos. Resolvemos inaugurar a Arena com gramado natural. Temos um calendário não tão intenso de shows, mas já vimos o quão sofremos quando não temos iluminação adequada

    Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG e da Arena MRV

    “As luzes (artificiais) que trouxemos não chegaram no tempo que esperávamos. Temos a mesma grama se comportando de quatro maneiras diferentes. É um cuidado muito grande. Não deixamos nem pisar nela, para se ter ideia. É o tempo inteiro fazendo manutenção”, seguiu o CEO.

    Num futuro próximo, teremos que mudar para o gramado sintético. É um caminho sem volta

    Bruno Muzzi, CEO do Atlético e da Arena MRV

    Dez vezes mais caro

    Em entrevista coletiva recente, o CEO do Alvinegro já havia comentado sobre os custos. Para ter o gramado natural, o clube gastou cerca de R$ 900 mil; caso optasse pelo sintético, gastaria 10 vezes mais. E este terá que ser o investimento para a troca.

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    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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