Atlético-MG é o primeiro clube a assinar pacto contra a fome estrutural no Brasil
Movimento conta com apoio governamental e da sociedade civil e está sendo lançado nesta terça (23); CNN é apoiadora do projeto
O Atlético Mineiro se uniu a outras entidades da sociedade civil e se tornou o primeiro clube de futebol do país a assinar o movimento Pacto Contra a Fome. A CNN é uma das apoiadoras da iniciativa, que será apresentada oficialmente nesta terça-feira (23), em São Paulo.
A intenção do projeto é organizar ações conjuntas para reduzir o desperdício de alimentos. O Pacto Contra a Fome conta com apoio de lideranças do governo, da academia, do empresariado de entidades não governamentais e religiosas de maneira suprapartidária.
Desde o início da pandemia, a fome cresce no Brasil. De acordo com dados de 2022, 33 milhões de brasileiros vivem no nível mais grave de insegurança alimentar.
Não podemos nos conformar que tantos brasileiros continuem passando fome em 2023, com tantos saberes e tecnologias disponíveis. É incoerente, um dos maiores produtores e exportadores agrícolas no mundo, ainda ter cidadãos passando fome e, ao mesmo tempo, desperdiçar alimentos desde o campo à mesa.
Geyze Diniz, co-fundadora e presidente do Conselho do Pacto Contra a Fome
Nas redes sociais, o Atlético ressalta a missão do Pacto Contra a Fome, que é erradicar a insegurança alimentar no país até 2030.
https://twitter.com/Atletico/status/1660682501881319427
Premiação
O lançamento também conta com a apresentação do Prêmio Pacto Contra a Fome, em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A premiação quer dar visibilidade e reconhecer iniciativas que ajudem no combate a fome e na luta contra o desperdício de alimentos. Para participar é necessário cadastrar o projeto em questão.
O período de inscrição será de 23 de maio até 10 de julho. O anúncio das seis iniciativas vencedoras será feito em outubro e os ganhadores receberão R$ 100 mil cada.
