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    Após operação da polícia, Sport marca data para apresentar recurso ao STJD

    Clube pernambucano celebrou prisões de envolvidos no atentado contra o Fortaleza

    Membro da Torcida Jovem do Leão foi preso na manhã desta sexta-feira (15), após operação da Polícia Civil de Pernambuco
    Membro da Torcida Jovem do Leão foi preso na manhã desta sexta-feira (15), após operação da Polícia Civil de Pernambuco Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco

    Nuno Krauseda Itatiaia

    Após a Operação Hooligans, da Polícia Civil de Pernambuco, que prendeu três suspeitos de participar do atentado contra o ônibus do Fortaleza, o Sport ficou otimista para reverter a punição que sofreu do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

    O clube pernambucano recebeu pena de oito partidas com portões fechados e terá de pagar uma multa de R$ 80 mil.

    Em contato com a Itatiaia, o vice-presidente jurídico do Leão da Ilha, Rodrigo Guedes, informou que o recurso contestando a decisão deve ser apresentado ao STJD na próxima segunda-feira (18).

    “Estávamos cobrando das autoridades para dar uma agilizada [na operação] porque sabemos que isso é importante para o recurso”, afirmou Guedes.

    Ataque premeditado

    Os três suspeitos que foram presos são ligados à Torcida Jovem do Leão, principal Oganizada do clube. Na investigação, a inteligência da polícia identificou três grupos dentro da Jovem como responsáveis pelo ataque: Bonde Jovem Camaragibe, Bonde Jovem Torrões e Casa Amarela.

    Pelo modus operandi da ação, com o ataque sendo feito em uma área de pouca iluminação na BR-101, na Zona Oeste do Recife, em um terreno com entulhos de uma obra, não há dúvida para os investigadores de que a ação foi premeditada.

    Só não há certeza de que os integrantes da torcida sabiam que era a delegação do time do Fortaleza que vinha sendo escoltada pela polícia ou se achavam que era um veículo com uma torcida uniformizada do time rival.

    Na visão de Rodrigo Guedes, o fato de o ataque ser premeditado torna a punição ao Sport ainda mais equivocada. “Qualquer clube de futebol não tem poder de polícia. Não tinha como a gente ter feito a investigação prévia.

    Foi um ataque premeditado por parte de três torcidas organizadas. Isso cabe ao estado. O Sport infelizmente foi punido de uma forma nunca vista no futebol brasileiro”, pontuou.

    Relembre o episódio

    No dia 21 de fevereiro, após o empate entre Sport e Fortaleza na Arena de Pernambuco, pela Copa do Nordeste, o veículo com a delegação tricolor foi atingido por pedras e uma bomba caseira.

    Seis jogadores ficaram feridos: o goleiro João Ricardo, os laterais Gonzalo Escobar e Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha. Escobar apresentou o caso mais grave, ao levar uma pancada na cabeça de um estilhaço maior.


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    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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