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    Fortaleza x Corinthians: briga da torcida não vai afetar mosaico na Arena Castelão

    Punição do Ministério Público atinge duas organizadas do clube cearense, mas libera adereços para festa de outros torcedores

    Mosaico da torcida do Fortaleza feito nas quartas de final da 'Sula', contra o América
    Mosaico da torcida do Fortaleza feito nas quartas de final da 'Sula', contra o América Divulgação / Fortaleza FC

    Marcel Rizzoda Itatiaia

    A Equipe Mosaico, grupo de torcedores do Fortaleza responsável por elaborar os mosaicos nos jogos da equipe cearense, mantém a programação da festa elaborada com bandeirinhas, led e faixinhas para o confronto de terça-feira (3) contra o Corinthians, na Arena Castelão, na volta da semifinal da Copa Sul-Americana.

    Segundo integrantes, a medida educativa imposta pelo Ministério Público do Ceará às duas torcidas organizadas do Fortaleza que brigaram antes e durante o empate do Leão com o Corinthians por 1 a 1, na terça-feira (26), não vai valer para festa que está sendo preparada porque não haverá referência às uniformizadas.

    A proibição da promotoria, após pedido da Polícia Militar do Ceará, vale para a TUF (Torcida Unida do Fortaleza) e a Torcida Irmandade Tricolor, a antiga Jovem Garra Tricolor, que ficam proibidas por dois jogos na Arena Castelão de instalarem ou usarem na arquibancada faixas, bandeiras, mastros, bambus, instrumentos musicais (bateria) e outros artefatos que remetam às uniformizadas.

    A medida vale para os confrontos contra o Grêmio, neste sábado (30), às 16h (de Brasília), pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, e para o da volta na semifinal da “Sula” contra o Corinthians, na terça-feira (3), às 21h30 (de Brasília).

    A diretoria do Fortaleza entrou em contato com a promotoria e com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará explicando que o mosaico é um ato institucional do clube, não das torcidas, e pede a liberação dos materiais necessários para a confecção, como pequenas bandeiras e faixas que não terão referências às uniformizadas punidas.

    Também foi solicitada a liberação das baterias. A expectativa de clube e torcida, neste momento, é que toda a festa programada para terça-feira possa ser executada. São esperadas quase 60 mil pessoas na Arena Castelão.

    A confusão

    Mais de 30 torcedores foram detidos pela Polícia Militar de São Paulo, na terça, após brigarem no setor reservado ao visitante na Neo Química Arena. Todos já foram liberados após assinarem termos de conduta, documento que baseou o MP cearense para a punição socioeducativa.As cenas da pancadaria viralizaram nas redes sociais.

    A Itatiaia apurou que a briga foi entre duas facções inimigas, a TUF e a antiga Jovem Garra Tricolor. Há uma rivalidade antiga entre as duas organizadas, que nos jogos da Arena Castelão ficam distantes, justamente para evitar confusões.

    O primeiro confronto ocorreu mais de uma hora antes da partida, e chamou a atenção dos corintianos que já haviam entrado na arena. A segunda foi com a bola rolando, e houve intervenção da Polícia Militar de São Paulo.

    “As pessoas que brigaram não representam o Fortaleza, não representam os nossos valores, estou envergonhado com o que aconteceu e venho pedir desculpas a quem estava na arquibancada, ao estádio inteiro, e quem viu pela TV. Os jogadores no vestiário estavam preocupados porque tem familiares deles que ficam na arquibancada, você prejudica o time e a imagem da instituição”, disse ainda na terça-feira (26) o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz.

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    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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