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    Final da Copa do Nordeste: Ceará vence Sport, mas gol no fim deixa decisão aberta

    No Castelão com 60 mil pessoas, os donos da casa chegaram a abrir 2 a 0 no primeiro tempo, mas foram castigados com gol contra de David Ricardo

    Marcel Rizzoda Itatiaia

    O Ceará saiu na frente na final da Copa do Nordeste. Os 2 a 1 sobre o Sport, na noite desta quarta-feira (19), na Arena Castelão, em Fortaleza, dão vantagem para o segundo confronto, mas o resultado teve sabor amargo aos cearenses e doce aos pernambucanos, que marcaram no finalzinho.

    No dia 3 de maio, na Ilha do Retiro, no Recife, os cearenses podem empatar que serão tricampeões.

    Para levantar o tetra, os pernambucanos precisam vencer por dois gols de diferença. Vitória do Sport por um gol leva a definição do Nordestão para os pênaltis.

    Quase 60 mil pessoas estiveram presentes no Castelão, que antes do confronto teve um evento realizado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) com bandeiras e luzes. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, não esteve presente e só irá ao Recife.

    Ao fim da partida, uma confusão começou na arquibancada, com torcedores do Ceará e do Sport atirando objetos uns nos outros. A polícia precisou intervir e soltou bombas para dispersar os fãs do time pernambucano.

    Gol relâmpago

    Tradicionalmente, o meia Guilherme Castilho é o mais aplaudido pelos torcedores do Ceará quando o telão e o alto-falante da Arena Castelão cantam a escalação. Só que nos últimos jogos o técnico Gustavo Morínigo preferiu deixar Castilho, o ídolo, no banco.

    Para a decisão, porém, o camisa 99 voltou a estar entre os titulares e os torcedores puderam fazer a homenagem tradicional. Mal sabiam eles que logo aos 30 segundos o meia acertaria um chutaço e abriria o placar.

    O gol logo no início deu tranquilidade ao Ceará, mas também não pareceu assustar o Sport, que teve apoio de milhares de torcedores que, quando os aficionados do Vovô se calavam, faziam barulho no Castelão.

    O jogo não teve lances violentos, mas esteve truncado, com divididas mais fortes e que fizeram o árbitro Caio Max não economizar nos acréscimos, seguindo aliás a nova determinação da Fifa: sete minutos, que depois viraram oito, mas que pouco se ouvia quem estava a seu lado porque a festa da torcida do Ceará era grande.

    Pouco antes, aos 45 minutos, Vitor Gabriel aproveitou um bate e rebate na área e fez o segundo gol dos mandantes, que foram ao vestiário com uma boa vantagem.

    Reação dos visitantes no apagar das luzes

    O técnico Enderson Moreira fez alterações no intervalo, mas o Sport não conseguia agredir o Ceará. Chamando o rival a seu campo, os donos da casa conseguiam espaço para atacar em velocidade, com Erick e Janderson e rondou a área de Renan com frequência.

    Antes do gol, as duas melhores chances dos visitantes ocorreram no segundo tempo: aos 38 minutos, em uma falha de Richard que soltou um chute de fora da área de Ewerthon. Matheus Vargas pegou o rebote e isolou a bola por cima do gol. Já nos acréscimos, Vagner Love apareceu na frente de Richard, mas perdeu o controle da bola.

    Já nos acréscimos, David Ricardo marcou o gol que descontou o placar. Jogadores e comissão técnica do Ceará reclamaram do tempo dado pelo árbitro, que encerrou a partida depois que a confusão na arquibancada entre torcedores começou.

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