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    Fernando Diniz assina contrato com a CBF para ser técnico interino da Seleção; saiba detalhes

    Presidente ofereceu também o comando do projeto olímpico a Paris-2024; treinador levará três profissionais para a comissão

    Fernando Diniz comemora título carioca.
    Fernando Diniz comemora título carioca. Mailson Santana/FluminenseFC

    Marcel Rizzoda Itatiaia

    Fernando Diniz esteve na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (4), para acertar os detalhes de seu contrato para ser o treinador interino da Seleção Brasileira.

    O contrato será até junho de 2024, quando a CBF espera que o italiano Carlo Ancelotti assuma o comando. É possível que um anúncio seja feito ainda nesta terça.

    Ele conciliará, em um primeiro momento, os trabalhos para a CBF e para o Fluminense, com quem tem contrato até o fim do ano que vem. Na negociação entre o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e Diniz foi oferecido ao treinador, além da Seleção principal, que ele comandasse o projeto da Seleção Olímpica para os Jogos de Paris-2024.

    Diniz poderia comandar o time no Pré-Olímpico de janeiro de 2024, em sede ainda a se definir, e, caso o Brasil se classificasse, seguir nos Jogos Olímpicos, cujo torneio de futebol será de 26 de julho a 11 de agosto.

    Diniz pode fazer parte da comissão de Ancelotti

    Houve também a oferta de fazer parte da comissão técnica de Carlo Ancelotti, caso de fato ele assine contrato e assuma a Seleção no meio do ano que vem. Diniz, no primeiro contato, pediu calma, já que terá que conciliar o trabalho na Seleção e no Fluminense.

    A Itatiaia apurou, entretanto, que na CBF há a sensação de que o treinador possa deixar o clube carioca até antes do fim de 2023 — vai depender, principalmente, do futuro do Flu na Copa Libertadores, torneio no qual está na oitavas de final.

    Com Diniz, farão parte da comissão técnica da Seleção o auxiliar Eduardo Barros, o preparador físico Marcos Seixas e o preparador de goleiros Wagner Bertelli. O Fluminense aceitou ceder seu treinador — o clube e a CBF vão se acertar com relação a como será o pagamento do salário do técnico quando ele estiver a serviço da Seleção.

    Um chamado da Seleção é uma convocação

    A amigos, o técnico do Fluminense disse que um chamado para a Seleção é uma convocação, por isso é impossível dizer não. Mas todo o processo foi feito com o Fluminense participando, e o treinador fez questão de frisar que seria possível acumular as funções. Algo parecido foi feito em 1998, com Vanderlei Luxemburgo, que conciliou o trabalho no Corinthians e na Seleção.

    O acerto de Diniz teve o aval dos jogadores líderes da Seleção Brasileira, como Casemiro, Neymar, Alisson, Marquinhos e Danilo. E não só isso: alguns do elenco ligaram diretamente a Diniz para animá-lo a aceitar o projeto, mesmo que seja por um ano apenas. O mesmo grupo de atletas já havia dado o aval para que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, esperasse um ano por Ancelotti.

    O treinador comandará o Brasil em seis jogos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 (que será nos EUA, México e Canadá), entre setembro e novembro de 2023. E dois amistosos, em março de 2024, um confirmado contra a Espanha e outro que pode ser frente à Alemanha.

    Os jogos que a Seleção fará com Diniz até a chegada de Ancelotti

    • Setembro de 2023 – Bolívia (casa) e Peru (fora) – Eliminatórias Copa 2026
    • Outubro de 2023 – Venezuela (casa) e Uruguai (fora) – Eliminatórias Copa 2026
    • Novembro de 2023 – Colômbia (fora) e Argentina (casa) – Eliminatórias Copa 2026
    • Março de 2024 – Espanha (Madri) e provavelmente Alemanha – amistosos

    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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