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    CNN Esportes

    Executivos projetam acordo por Liga única ainda em 2023: ‘Falta a laranjinha’

    Libra e da Liga Forte Futebol falam sobre reuniões para acordo em prol de unificação

    Apresentação da Libra durante evento da Sports Summit
    Apresentação da Libra durante evento da Sports Summit Marco Galvão/Libra

    Leonardo Parrelada Itatiaia

    Otimismo. É com esse sentimento que executivos da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e da Liga Forte Futebol do Brasil (LFF) tratam sobre um possível acordo entre as partes.

    Vamos chegar lá, acredito muito nisso. Vou até fazer uma analogia: temos uma feijoada completa na mesa, falta a laranjinha.

    Thairo Arruda, diretor da SAF do Botafogo

    A projeção dos diretores é que até a criação de uma liga única aconteça ainda no primeiro semestre de 2023. As falas aconteceram nessa quinta (27/04) durante o Sports Summit, evento sediado em São Paulo sobre gestão esportiva.

    Libra e LFF tentam aparar arestas para finalizar a criação de um único bloco com 40 clubes (20 da Série A + 20 da Série B) no futebol brasileiro. Depois de muita divergência, há animação para que cheguem num denominador comum.

    “Vamos chegar lá, acredito muito nisso. Vou até fazer uma analogia: temos uma feijoada completa na mesa, falta a laranjinha”, afirmou Thairo Arruda, diretor da SAF do Botafogo, que integra a Libra.

    O executivo também classificou o tema dos direitos e distribuição como “supercomplexo”. “Eu diria que houve um primeiro momento em que se desejava fazer junto, depois foi se afastando. Agora estamos próximos de um acordo”, analisou Fred Luz, diretor de uma das interlocutoras da LFF. Fred também ressaltou que é preciso um novo produto para trazer mais valor ao campeonato nacional.

    Qual é o grande impasse?

    Ambos trataram como natural as divergências quanto aos termos de um eventual acordo. São dois grandes blocos que discutem a criação de uma liga em comum.

    A Libra conta com 18 times e a LFF com 26 (veja relação completa no final da matéria).O principal ponto de divergência é a forma de divisão dos direitos televisivos.

    A Libra propõe uma evolução gradativa em relação ao que é apresentado atualmente. Já a LFF propõe um equilíbrio de forma mais imediata.

    A Libra aponta que, atualmente, a diferença entre o time que mais arrecada para o time que menos arrecada é de 6 vezes. No modelo apresentado, é proposto que a diferença chegue a 3,5 vezes após cinco anos de transição.

    A LFF vê como ideal que essa distância seja de início. “Queremos estar todos do mesmo lado, queremos um caminho de união e juntar os 40 clubes para a melhoria do futebol brasileiro. É um processo. Estamos tratando de pelo menos 50 anos do futuro do futebol brasileiro”, disse Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.

    A ideia é que em 2025 seja lançado o produto pronto. Além dos direitos de transmissão, as partes também discutem decisões administrativas. Um exemplo é que a Libra tem como regra que grandes decisões devem ser tomadas por unanimidade – algo que desagrada a LFF.

    A divisão dos clubes

    • Libra: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
    • LFF: ABC, Athletico, Atlético, América, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense.

    Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.

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