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    Estátua de Daniel Alves: prefeitura de Juazeiro toma decisão sobre homenagem

    Monumento deve ser mantido até que recurso do jogador seja julgado pela Justiça da Espanha

    Nuno Krauseda Itatiaia

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    A prefeitura de Juazeiro, no Norte da Bahia, deve manter a estátua que homenageia Daniel Alves até que o recurso do atleta seja julgado pela Justiça da Catalunha.

    Nessa quinta-feira (22), ele foi condenado a 4 anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro de uma jovem. A informação sobre a estátua foi revelada inicialmente pelo “GE” e confirmada pela Itatiaia com a gestão municipal.

    Estátua foi vandalizada

    A defesa do atleta sinalizou que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça de Catalunha, e pode ainda apelar ao Tribunal Supremo, em Madri, em última instância. O Ministério Público da Espanha pedia 9 anos de prisão.

    Em setembro do ano passado, o monumento localizado em Juazeiro foi vandalizado. Fitas adesivas e uma sacola de lixo foram colocadas sobre a cabeça da escultura. Veja:

    Daniel Alves nasceu em Juazeiro

    Além de ter conversado com a reportagem, a prefeitura da cidade baiana enviou uma nota oficial. “A Prefeitura de Juazeiro informa que até que o processo seja concluído, uma vez que o jogador anunciou que vai recorrer da decisão, não irá se posicionar”, diz o texto.

    Daniel Alves nasceu em Juazeiro, em maio de 1986, e foi revelado pelo Bahia, em 2001. Ao longo da carreira, passou por Sevilla, Barcelona, Juventus, Paris Saint-Germain, São Paulo e Pumas-MEX.

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    Relembre o caso

    Daniel Alves foi acusado de agredir sexualmente uma jovem, na época com 23 anos, em uma boate de Barcelona, em dezembro de 2022.

    O jogador foi condenado na última quinta, e terá que cumprir a pena na Espanha, uma vez que o crime ocorreu em território espanhol. No entanto, caso queira cumprir a sentença no Brasil, a defesa dele poderá fazer uma petição à Justiça.

    Em depoimento, o ex-lateral chorou, disse que tinha consumindo bebida alcóolica e negou ter estuprado a jovem. “Vamos recorrer. Sigo acreditando na inocência do senhor Alves”, disse a advogada do atleta brasileiro, Inés Guardiola.

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