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    Diretor da EY relembra recuperação do Flamengo: “Era o mais endividado do Brasil”

    Em entrevista ao CNN Esportes S/A, Pedro Daniel explicou como foi aproximação que rendeu sucesso ao Rubro-Negro

    Lucas Sanchesda Itatiaia

    Diretor executivo da Ernst & Young, Pedro Daniel detalhou o processo de recuperação financeira do Flamengo em 2013. Em entrevista ao CNN Esportes S/A, ele explicou como a empresa atua na construção do mundo de negócios também no futebol e destacou o Rubro-Negro como o primeiro exemplo escolhido.

    “Vimos que o Flamengo era o mais endividado do Brasil. Em uma empresa de outro setor seria um regime falimentar. Bandeira renegociou as dívidas… dividimos em três momentos: recuperação da credibilidade, busca por novas receitas (relação direta entre receita e performance) e protagonismo fora de campo. E servia para alinhar expectativas. Foi simbólico para que outros clubes percebessem a correlação do propósito”, frisou.

    O diretor lembrou a pressão da torcida à época e a grande resistência por mudanças internas no clube. Mesmo assim, ele destacou que os processos foram institucionalizados, com atualização do estatuto e procura por inovações, levando ao projeto que rendeu frutos de muito sucesso a longo prazo, culminando com o ano mágico do Flamengo em 2019.

    “O Flamengo fez uma restruturação orgânica, sem aporte de fora. O processo é mais longo, mas é sustentável. O Flamengo começou a fazer isso em 2013, e teve resultado em 2017, 2018. Com auge em 2019, um prazo longo”, completou.

    Na análise de Pedro Daniel, “falar sobre governança no futebol não fazia sentido”. Ele acredita que essa “barreira” foi quebrada e ainda foi enfático: “Futebol tem suas peculiaridades, mas tem um arcabouço como qualquer setor da indústria”.

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