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    Deputados aprovam convite para Rogério Caboclo depor sobre denúncias de assédio

    Depoimento em comissão ainda não tem data para acontecer e, por ser um convite, o presidente afastado da CBF não tem obrigação de comparecer

    Iuri Corsini, da CNN, do Rio de Janeiro

    A Comissão dos Direitos da Mulher, da Câmara dos Deputados, apreciou e aprovou, nesta quinta-feira (8), um requerimento para que o presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, seja convidado a depor sobre as denúncias de assédio moral e sexual que pesam contra ele. O pedido foi feito pelos deputados Celina Leão (PP-DF), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) e Tereza Nelma (PSDB-AL).

    Ainda não há data marcada para que Caboclo seja ouvido em Brasília, mas, por ser um convite, ele não é obrigado a comparecer.  Por ser uma comissão técnica comum, diferente de uma CPI, o possível depoimento de Caboclo é apenas para esclarecimentos.

    Segundo a assessoria da Casa, é importante que a Câmara cobre esclarecimentos de uma pessoa pública denunciada por assédio. Especialmente tratando-se de possível assédio cometido dentro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

    Caboclo foi afastado pela Comissão de Ética da CBF no início de junho, após uma funcionária acusá-lo de assédio moral e sexual. Depois do afastamento do mandatário, outro funcionário da CBF, desta vez um diretor, denunciou Caboclo por assédio moral. Esta segunda denúncia também está sendo apreciada pela Comissão de Ética da entidade.

    Rogério Caboclo nega as acusações e alega que está sendo vítima de um complô para destituí-lo do cargo máximo da CBF. Sobre o convite aprovado para ser ouvido na Câmara dos Deputados, a defesa de Caboclo ainda não se pronunciou se ele irá ou não comparecer.

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