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    De volta à CBF, Ednaldo Rodrigues quer Dorival Júnior como técnico da Seleção Brasileira

    Presidente voltou ativamente ao cargo após decisão liminar de Gilmar Mendes, ministro do STF

    Wellington CamposLucas Sanchesda Itatiaia

    De volta à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quinta-feira (4), Ednaldo Rodrigues já trabalha ativamente com os próximos passos da Seleção Brasileira masculina de futebol.

    Segundo entrevista concedida à Revista Veja, o mandatário da CBF já quer definir um substituto do técnico Fernando Diniz, e o primeiro nome seria Dorival Júnior, atualmente no São Paulo.

    Em julho de 2023, Diniz assinou com a Seleção até junho de 2024, com planejamento inicial de que o italiano Carlo Ancelotti assumisse para a disputa da Copa América, no dia 20 de junho. Após a renovação do treinador com o Real Madrid-ESP, Ednaldo tem no técnico do São Paulo uma opção para a sequência de trabalho.

    Agora aposentado, o ex-lateral Filipe Luís deve ser o coordenador técnico da Seleção, em função que era exercida por Juninho Paulista.

    Ednaldo Rodrigues de volta à CBF

    O presidente da entidade foi afastado do cargo no começo de dezembro de 2023, por conta de polêmicas envolvendo a eleição de Rogério Caboclo, antecessor de Ednaldo. O processo existe desde 2018, por conta de questionamento do Ministério Público acerca do estatuto da confederação por estar em desacordo com a Lei Pelé porque previa pesos diferentes para clubes nas votações para escolha dos presidentes.

    Nesta quinta-feira, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestaram favoráveis ao retorno de Ednaldo. Pouco depois, o ministro do STF, Gilmar Mendes, concedeu liminar para que o presidente volte ao cargo de forma imediata.

    Na segunda e terça-feira (8 e 9), uma comitiva da Fifa vai à sede da CBF se reunir com o antigo interventor, José Perdiz, e Ednaldo Rodrigues, agora de volta ao poder. O caso ainda será analisado no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), mas não há data para julgamento.

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