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    Conmebol diz que seleções sul-americanas não participarão de Copa a cada 2 anos

    Entidade diz não haver razão que justifique a mudança de intervalo no torneio, que hoje acontece de 4 em 4 anos

    Seleções sul-americanas afirmaram que não irão participar da Copa do Mundo com intervalo de dois anos
    Seleções sul-americanas afirmaram que não irão participar da Copa do Mundo com intervalo de dois anos ESTADÃO CONTEÚDO

    Douglas Portoda CNN

    em São Paulo

    A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), afirmou, nesta quarta-feira (27), que não há razão ou benefícios que justifiquem o plano da Federação Internacional de Futebol (Fifa) para a realização da Copa do Mundo de 2 em 2 anos, no lugar do intervalo de quatro anos como é atualmente.

    As dez seleções que compõe a Conmebol (Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) afirmaram que não irão participar do torneio caso ele seja organizado com o intervalo a cada dois anos.

    “O projeto em questão vira as costas a quase cem anos de tradição do futebol mundial, ignorando a história de um dos eventos esportivos mais importantes do planeta. A Conmebol apoia a Copa do Mundo atualmente em vigor, com os seus prazos e sistemas de classificação, porque provou ser um modelo de sucesso, baseado na excelência esportiva e que recompensa o esforço, talento e trabalho planificado”, diz o comunicado.

    O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que uma Copa do Mundo realizada a cada dois anos não iria tirar a “magia” do torneio, já que a periodicidade não iria influenciar em sua qualidade e prestígio.

    “Definitivamente acredito em termos mais eventos prestigiosos, seja a Copa do Mundo ou qualquer outra coisa (…) precisamente porque ser um torneio mágico talvez seja a razão para acontecerem com mais frequência”.

    Segundo Infantino, já foi decidido que a Copa do Mundo terá 48 equipes a partir de 2026, entretanto “se ela acontecerá a cada dois ou quatro anos, isso está em processo de avaliação”.

    (*Com informações da Reuters)