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    Caboclo protocola nesta quarta defesa sobre acusação de assédio moral e sexual

    Presidente afastado da CBF é investigado, desde o mês passado, pela Comissão de Ética da entidade por assédio moral e sexual contra uma funcionária

    Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro

    Os advogados de Rogério Caboclo afirmaram à CNN que vão protocolar, ainda nesta quarta-feira (7), a defesa sobre acusação de assédio moral e sexual por parte de uma funcionária que ocupa cargo de confiança e trabalha há cerca de nove anos na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).  
    Na última segunda-feira (5), o Conselho Fiscal da instituição também se manifestou a favor do afastamento de Caboclo do cargo por mais 30 dias. Em nota enviada via assessoria de imprensa, Rogério Caboclo, diz que “estranha o fato de que integrantes do Conselho Fiscal venham a se manifestar em assunto que não faz parte de suas atribuições.

    O mesmo órgão aprovou sem ressalvas, recentemente, as contas do ano passado, assim como auditores independentes. O presidente Caboclo não quer crer que a manifestação tenha sido motivada por pressões políticas.” 

    As investigações do caso começaram há pouco mais de um mês, após denúncia formal de uma funcionária da Confederação à Comissão de Ética da CBF e à Diretoria de Governança e Conformidade. Alguns dias após a notícia ser divulgada pela imprensa, Caboclo foi afastado do cargo por 30 dias, tendo o prazo prolongado posteriormente para 60 dias.  

    A defesa de Rogério Caboclo chegou a pedir que o presidente afastado fosse reconduzido ao cargo, mesmo com as investigações em curso, porém, o pedido foi negado na sexta-feira (2). Caboclo recebeu a resposta do Conselho de Ética com “Inconformismo e indignação” e atribuiu os acontecimentos a relação os integrantes do órgão com ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.

    “Este é mais um episódio do inédito golpe orquestrado e comandado pelo ex-presidente Marco Polo Del Nero, banido do futebol, por meio de aliados na confederação”, diz a nota enviada à imprensa neste domingo (4). Del Nero foi presidente da CBF e, segundo Caboclo, tem interesse em voltar ao comando da entidade.”  

    A CNN vem tentando contato com Del Nero, que ainda não se pronunciou sobre as acusações. A CBF ressaltou que não vai se pronunciar, pois o caso está sendo investigado pelo Conselho de Ética.  

    O Conselho de Ética reafirmou que não dará informações até o fim das investigações “em respeito ao inviolável sigilo”.

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